SIM, TEM JEITO!

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terça-feira, 8 de julho de 2014

O risco de amar


Meus queridos, algumas frustrações, desapontamentos e decepções em âmbito amoroso pode nos deixar traumatizados e, consequentemente, por causa da dor sentida, com uma certa aversão a relacionamento amoroso.
Acredito que esta característica pode ser perfeitamente entendida a partir da lógica da associação que costumamos fazer. Associamos a relação anterior com a qual sofremos com outras que nem sequer surgiram! Sendo assim, é comum vermos pessoas se fecharem a qualquer relacionamento amoroso, como se tivessem blindado o coração.

Quando comemos algo que nos faz mal, causando-nos uma intoxicação alimentar, é natural que, ao lembrarmos do alimento, sentimos uma repulsa. É o nosso “instinto” recusando algo que nos deixou mal. Contudo, se deixarmos de comer, morreremos! Por um bom tempo, recusamos aquele determinado alimento que nos causou aquela indisposição, sem, porém, recusarmos outros.
Acredito que seja mais ou menos assim que deveríamos entender as frustrações amorosas! Você sofreu demais? A pessoa lhe causou um grande mal-estar? Sim, não duvido disso. Contudo, você precisa ter noção de que foi AQUELA pessoa e, portanto, você tem que rejeitar e afastar aquela pessoa e não todas as outras! Amar é um risco! Mas, quer saber? É um risco que vale a pena correr!
É como o exemplo da intoxicação alimentar. A feijoada lhe causou repulsa? Mas você não deixará de comer macarronada, um belo prato de arroz e feijão ou uma lasanha e assim por diante. Num primeiro momento, após a intoxicação alimentar, é natural sentir-se fraco e sem muita vontade de comer. Mas é um processo a recuperação.
É completamente compreensível a tristeza, a desolação e a sensação de fracasso pós término. Contudo, a recuperação também é um processo! Atualmente, queremos que tudo se resolva de uma hora para outra, como se bastasse um clique. As emoções, os sentimentos e nossa vida psíquica não se resolvem com um simples clique. É necessária paciência, prudência, maturidade, sensatez e, sobretudo, análise crítica do que se quer para a própria vida. É com este processo que venceremos, dia a dia, a “intoxicação pelo término”.


E, quando assim entendermos, não nos fecharemos a outras possibilidades, a outros “alimentos”, tendo em vista serem tão necessários a nosso bem-estar! Pode ser que outros alimentos me causem um mal-estar novamente? Sim, pode ser! Mas também lhe trouxeram prazer e vida. Não podemos deixar de viver as alegrias do amor por causa das frustrações vividas anteriormente. É um risco? Sim, com certeza! Mas temos que entender que as situações passadas também nos proporcionaram aprendizado e, portanto, temos alguns critérios que não possuíamos anteriormente. Não fiquemos desnutridos de amor! Pense nisso! Forte abraço: André Massolini

Um comentário:

  1. amei seu comentário, e espero poder me desintoxicar e quem sabe conhecer um novo amor com balsamos para a minha alma ...
    acreditar de novo, apostar na relação, parece fácil mas é complicado...
    mas vamos vivendo e quem sabe ...
    abraços e adoro seu trabalho

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