SIM, TEM JEITO!

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terça-feira, 27 de maio de 2014

É possível a fidelidade nos dias de hoje?


Meus queridos, quantas são as situações que vemos e, por vezes, sofremos na própria pele de frustrações, decepções, angústias, entre tantos outros, devido à falta de consideração, comprometimento e reciprocidade nas relações.
Outro dia, num programa de TV, as pessoas estavam discutindo sobre algumas vocações ou opções religiosas. Nas mais diversas religiões ou denominações, existem pessoas que optam por não terem relações especificamente sexuais, o que conhecemos por celibato. Costumamos, quase sempre, associar este tipo de opção religiosa a padres e freiras. Todavia, há muitos budistas, hinduístas e tantas outras denominações que também o fazem. Acredito que a associação com os religiosos católicos se dê devido ao fato de ser um requisito canônico para que possa ser um religioso católico.
Enfim, estou usando este exemplo porque os convidados deste programa comentaram sobre isto e uma convidada disse mais ou menos assim: “Acredito que a opção pelo celibato é em nome de um algo maior. Se não houver o amor por este algo, então não se consegue viver o celibato”. A partir da frase dela, corri para meu computador e pus-me a escrever este post (risos). A partir da frase desta convidada, ideias começaram a fervilhar em meu cérebro e precisava colocar no papel!
Meus queridos, por que será que continuamos, como a teologia da Idade Média pregava, achando que a vida celibatária é mais digna ou mais bela que qualquer vida pautada pelo amor? Vejam bem, não estou criticando quem opta pelo celibato, pelo amor de Deus! Não é este meu raciocínio! Meu raciocínio é que, assim como o celibato, a relação amorosa também é uma opção que deve ser feita todos os dias!
E, assim como a convidada do programa de TV disse, a relação amorosa também deve ser norteada por causa de algo maior. E sabe qual é este algo maior que deve ser o norte e o porto seguro da relação? O amor! Vamos lá, gritem comigo: O AMOR!!! Se não houver amor, então as coisas começam a ficar pesadas na relação, assim como se não houver amor por uma causa maior, o celibato também se torna um peso!
Fazer a opção pelo celibato, em nome de um amor maior, é algo sublime e belo? Sem dúvida! Contudo, e é aqui que quero chegar, fazer a opção pela pessoa que se ama, a cada dia, a cada minuto, a cada segundo, fazendo valer a frase: “Na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, amando-te e respeitando-te” é, sem dúvida alguma, algo sublime e belo também! Somente quando entendermos isso é que será possível o respeito, a fidelidade, o carinho e a consideração fazerem morada na vida do casal.
Quando se perde de vista este algo maior, ou seja, o amor, então as mentiras surgem, o desrespeito faz morada e a falta de consideração cria raízes! Quando se perde de vista este algo maior, então a infidelidade entra de sola. E infidelidade não é apenas ir pra cama com outra pessoa! Infidelidade é trocar amor pela bebida... pessoas que vivem de bar em bar e trocam todo o carinho e amor verdadeiro por um copo de pinga; é trocar o amor, verdadeiro e que preenche a alma, por baladas vazias e tão artificiais quanto as luzes que as embalam; é trocar a família, os laços puros e sinceros pelas drogas e suas alucinações enganosas de uma felicidade falsa e com prazo de validade extremamente curto.
O dia que as pessoas, de fato, sentirem o amor tomar conta de seu ser e de sua alma, então conseguirão fazer a opção maior... e todo o resto se tornará apenas resto. Sendo assim, a fidelidade, com certeza, fará morada. Jamais desacreditemos nela! Se você já sentiu isso em sua vida, se você já olhou para as outras bilhões de pessoas como se fossem apenas um número e via APENAS a pessoa que estava ao seu lado como sendo A PESSOA, então não desacredite na fidelidade e nem neste algo maior que a torna possível, isto é, o amor, pois assim como você existem milhares de pessoas que pensam e partilham exatamente como eu e você. Não desista, pois se você desistir, então deixará alguém que pensa como você simplesmente ir embora, pois desacreditou que isso fosse possível. Pense nisso! Forte abraço: André Massolini

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