Terminar por causa “de nada”

Meus queridos, é muito comum eu receber relatos e mais relatos de pessoas que não entendem o porquê do término. E, frequentemente, costumam narrar que foi uma discussãozinha boba, sem sentido e que, em outras situações, as brigas tinham sido muito piores e não havia acarretado no término.

Aqui, levantarei uma teoria e que cada uma possa fazer uma análise se, porventura, esta teoria se enquadra na sua situação. Vamos lá!

Teoria do “empecilho”: talvez a pessoa tenha tomado consciência que você, de fato, gosta muito dela e costuma passar a mão em sua cabeça e perdoar seus erros e suas falhas e, consequentemente, você acaba sempre voltando. Ou seja, a pessoa acaba terminando ou pedindo um tempo justamente porque quer fazer algo que, com você, não faria. Por exemplo: logo no primeiro final de semana, vai pra balada e beija todas; vai pra um bar e se acaba de beber (atitude que você critica e condena no namoro); marca encontros com pessoas. Enfim, a pessoa aproveita o término para fazer coisas que se tornaram “viciantes” pra ela e que, estando com você, não pode fazer! E depois ela sabe que você vai perdoar e voltar. Enfim, sabe qual é o grande problema aqui? O problema é que a pessoa acabou enxergando você como um “empecilho” para ela fazer este algo que é viciante para ela! Então, quando ela está sentindo falta deste algo viciante acaba terminando com você por causa de bobagem, pois assim ela se sentirá livre para fazer o que tem vontade de fazer e não considerará que está sendo desonesta com você, afinal de contas vocês estavam terminados! Depois, ela volta a lhe procurar. Ou seja, o amor não foi suficiente para deixar aquelas situações para trás. Portanto, a pergunta que faço a você que se enquadra nesta teoria é a seguinte: Você quer isso para você? Você quer uma pessoa que lhe enxerga como um empecilho? Você quer apoiar seu sentimento em alguém que, daqui um tempo, terminará novamente para fazer as coisas viciantes? Sinto muito, mas serei direto: seu amor, apesar de verdadeiro e profundo, não foi interpretado e a pessoa não considerou e preferiu as baladas, as bebidas, os beijos... as coisas viciantes! É isso que você quer para você?

Diante das respostas, acredito que você deva tomar uma atitude. Tal atitude, sobretudo, deve levar em conta seu AMOR PRÓPRIO. Somente quando agimos assim é que conseguimos tomar uma decisão com clareza e firmeza. Pense nisso! Pense em você! Forte abraço: André Massolini.