Meus
queridos, quantas são as vezes em que dizemos algo que machuca, profundamente,
as pessoas que mais amamos, simplesmente pelo fato de não termos pensado antes.
É
inacreditável o poder que as palavras têm! Sei que, num primeiro momento,
parece frase pronta ou discursinho repetitivo, mas, com certeza, é a mais pura
verdade!
Já
vi palavras edificarem e serem as responsáveis por fazer com que uma pessoa
voltasse a ter brilho nos olhos e sorriso nos lábios; assim como vi palavras
que fizeram com que a pessoa murchasse como uma planta pulverizada por veneno.
Precisamos
ter muito cuidado com as palavras que proferimos. Já vi casais que, após uma
briga e a consequente reconciliação, estavam vivendo em clima de perfeita
harmonia. Até que um dos dois solta a palavra que fez parte da briga, ou seja,
traz aquela situação do passado ao presente, como se, então, nada tivesse
mudado e nada tivesse sido superado! É fazer com que a ferida se abra
novamente. Uma coisa, meus queridos, é a cicatriz e, outra bem diferente, é a
ferida.
As
desilusões, desentendimentos e conflitos fazem parte de nossa história e não
podem ser apagados como se nunca tivessem existido. Sim, eles existiram! Mas, a
partir do momento que houve um recomeço e que se chegou à conclusão que o
relacionamento valia muito mais a pena que aquela situação conflituosa
específica, então aquela situação, apesar de nunca ser apagada, tem que ficar
cicatrizada e resolvida lá atrás. Palavras de desconfiança, no presente, com
base naquele passado, abrem a ferida e geram um mal estar enorme.
Se
você dedica atenção, carinho e, sobretudo, amor a alguém, você quer que a pessoa
lhe atinja com palavras rudes de desconfiança, com base em algo que ficou lá
atrás?
Pois é, por isso que digo que devemos pensar nas palavras que usamos,
pois elas refletem o que pensamos e pode despertar um sentimento de desgosto
justamente em quem tem o maior apreço e consideração para conosco. Pense nisso!
Forte abraço: André Massolini
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