SIM, TEM JEITO!

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domingo, 2 de março de 2014

Drogas


Acredito que valha a pena refletirmos sobre esta situação que tanto assusta (e com razão) aos pais, dilui relacionamentos e, sem dúvida, destrói a vida da própria pessoa.
Muita gente pode dizer que sou preconceituoso. Olha, se você se preocupar com a SAÚDE de quem você ama é ser preconceituoso, então prefiro o ser! Falar contra o uso de DROGAS não é ser preconceituoso, meu Deus, e sim olhar e enxergar o óbvio! Aliás, os próprios usuários são preconceituosos, pois escondem que usam! Um exemplo claro é o uso de óculos de sol em plena balada à meia noite! Meus queridos, não é uma questão de “modismo” e sim para esconder a dilatação da pupila (efeito colateral da cocaína). Ora, por que esconder que está com as pupilas dilatadas, feito um gato olhando a caça? E depois o preconceituoso sou eu? Alguns grupos até trocam o nome da cocaína, passando a denomina-la de PADÊ. Ora, por que trocar o nome? Simplesmente porque falar COCAÍNA é algo “pesado”, como se fosse algo politicamente incorreto! Então, como mero mecanismo de defesa e de negação do vício, diz-se que usou PADÊ! E depois o preconceituoso sou eu?
Meus queridos, enfiar no nariz um pó produzido nos piores locais e sem as mínimas condições é amar a própria vida? Ainda que fosse feito em ambiente fiscalizado pela Anvisa, continuaria a fazer mal! Imagine sendo nas condições em que são?


Senhores pais, prestem mais atenção aos seus filhos! Sim, eu sei que é impossível acorrenta-los dentro de casa ou coloca-los sob uma redoma, e isso nem seria saudável! Contudo, há alguns “sinais” que merecem ser observados, como por exemplo, o fato do filho ficar da meia noite às dez da manhã numa balada! A não ser em competições para entrar no livro dos recordes, ninguém consegue ficar dançando assim tanto tempo. Ora, para ficar até essa hora é porque algo está sendo usado! Veja bem, não podemos generalizar. Já fui em rave, curti o som, o ambiente etc... e é justamente por isso que sei do que estou escrevendo. Nunca usei drogas, mas infelizmente vi casos de pessoas que usavam. Pelo amor de Deus, não classifiquem como “bandidos”, “marginais” ou “pessoas sem caráter”! Preconceito é classificar quem usa como se fosse desprovido de caráter. Entrar no vício não tem nada a ver com caráter e sim com fuga da realidade. Devemos questionar qual foi ou quais foram os motivos que levaram a pessoa a entrar nessa. Talvez nem tenha tido uma razão específica, mas sim tenha começado como uma mera curiosidade e, aí, o que era curiosidade torna-se hábito. Porém, para haver o mesmo efeito da primeira vez (“bater”, “sentir a brisa”) a dose terá que ser aumentada, isso é fato!
E é aqui que a desgraça toma conta! O desejo por sentir aquela sensação fala cada vez mais alto e aí sim a pessoa acaba perdendo os princípios que a norteavam e começa a contar muitas mentiras, inventar desculpas e mais desculpas, simplesmente para poder usar. E aí, inevitavelmente, os efeitos das mentiras afetam as relações que cercam a pessoa: coloca em crise os pais, os amigos (que não usam) e, na maioria da vezes, o namorado/namorada, marido/mulher que realmente tinha um amor real e verdadeiro! O sentimento passa ser desconsiderado e, sendo assim, o vício vence! O pó fala mais alto que o amor...
Há também os casos em que o amor foi a solução e possibilitou a reconstrução da pessoa. Ela sente que o sentimento verdadeiro é que realmente “bate” e traz a verdadeira “brisa” que deixa o coração leve e o espírito em paz.

Portanto, este post não se trata de críticas ou de preconceito em relação às drogas, mas apenas e tão somente a reflexão de um filósofo que, de coração, incomoda-se ao ver as pessoas afastando-se da verdadeira essência e do verdadeiro caminho que poderia as deixar, de fato, realizadas. Forte abraço: André Massolini 

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