SIM, TEM JEITO!

SIM, TEM JEITO!

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

HUMANIDADE



Quando os homens pensam que são como os deuses, geralmente são muito menos que  homens (Lawrence)

Infelizmente, são muitas as pessoas que se consideram como “deuses”, colocando-se acima do bem e do mal, do certo e errado, do justo e injusto etc. São pessoas que querem saber apenas o que é conveniente para elas mesmas e, portanto, passam como um rolo compressor sobre qualquer um que cruzar seu caminho, isto é, esquecem-se que são HUMANAS e que suas ideias, atitudes e comportamentos não são “divinos”!
Quando agem assim, querem que absolutamente todo mundo pense como elas,
pois consideram que a forma que pensam é praticamente um “tratado divino” sobre como se deve ser, agir ou pensar e, sendo assim, qualquer pessoa que ser, agir ou pensar diferente fere o pensamento divino que há nela e, portanto, deve ser extirpado.
É claro que o termo extirpado não deve ser entendido como assassinato (como faziam na Idade Média, por exemplo). Contudo, hoje em dia as fogueiras são outras: calúnias, difamações, intrigas! Ou, ainda, podemos fazer um paralelo com os campos de concentração nazistas. Hitler, em sua loucura, considerava-se praticamente um deus que decidia sobre o futuro da humanidade e sua busca (louca) pela “raça pura”. Pensando desta forma, tornou-se muito menos que HOMEM e foi o idealizador de uma grande carnificina e autor de uma das páginas mais sangrentas e cruéis da história da humanidade. Uma página repleta de parágrafos de desconsideração e respeito pelo SER HUMANO. Na verdade, o problema não estava naqueles que morreram nos campos de concentração, mas sim naquele que o idealizou: Hitler e sua ideia de que era deus e que, portanto, poderia decidir sobre tudo e todos.
Meus amores, nós erramos! A perfeição não existe! Jamais nos esqueçamos disso! Quando queremos justificar, a qualquer preço, nossos erros, quando não sabemos pedir desculpas, quando sentimos raiva de quem mostra que estamos errados, então, infelizmente, estamos nos sentindo como deuses e, agindo desta forma, talvez, estejamos nos distanciando do ser humano que nos caracteriza...



Para que o amor aconteça; para que a paz se estabeleça; para que o respeito vire rotina; para que a solidariedade seja moeda corrente; enfim, para que estas virtudes floresçam cada vez mais no jardim da humanidade, é necessário consciência de nossa limitação, de nossas fraquezas e de que não somos soberanos. Sempre precisaremos das pessoas e poderemos crescer e aprender com elas, independente de diplomas, classe social ou nível acadêmico. Viva o ser humano que existe em cada um de nós! Forte abraço: André Massolini

Nenhum comentário:

Postar um comentário