SIM, TEM JEITO!

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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

VOCÊ É A RAZÃO DO MEU EXISTIR...

Outro dia, numa aula de Filosofia, eu disse que tem gente que diz: "Você é a razão do meu existir" e aí uma aluna exclamou: "Ai que profundo, professor!". E eu disse a ela que, ao contrário do que ela pensava, não existe absolutamente nada de profundo nisso! Uma afirmação dessas é, na verdade, SUPERFICIAL e não profunda. É superficial porque a pessoa que diz isso não mergulhou dentro de si mesma e não encontrou a razão de existir em SI MESMA e, assim, busca em outras pessoas as razões ou os motivos para existir.
Jamais podemos colocar a razão do nosso existir em outras pessoas. E sabe por quê? Porque podemos controlar o que está em nós, mas jamais o que está nos outros! Assim como temos liberdade, os outros também têm. As pessoas são livres e, sendo assim, os sentimentos que existem nelas também. Elas podem, portanto, nos deixar. E nós, por sua vez, não podemos obrigá-las a permanecerem conosco. Ora, se colocamos a razão de nosso existir em outras pessoas, como ficaremos caso elas nos deixem? Uma coisa é amar; outra, bem diferente, é achar-se dependente de quem se ama. Se a pessoa nos deixar é óbvio que sofreremos! Sentiremos como se o chão tivesse aberto debaixo de nossos pés e tivéssemos perdido as bases. Lembre-se: isso é normal! O que não é normal é duvidar que viver ou alegrar-se novamente seja possível (num primeiro momento é normal ter essa sensação, todavia ela não pode ser permanente mas, sim, passageira). É por isso que nós mesmos somos a razão de nosso existir! Podemos controlar o que está em nós! Podemos reverter as situações a partir das ações que nós mesmos empreendermos!
Temos que nos amar, sempre! Em primeiro lugar, temos que descobrir em nós mesmos a razão do existir. As outras pessoas podem ser a cereja do bolo, mas o bolo somos nós!
Qual o recheio do seu bolo? Eu sugiro que você recheie sua vida com autoconfiança, autoestima, amor próprio, determinação, garra, ânimo e muito amor por si mesmo e pela vida. Porque, ao longo da caminhada, você encontrará cerejas que, na verdade, eram pitangas: azedas.... risos..... E lembre-se que a cereja é um mero complemento. Lembremo-nos, sempre, de Mario Quintana: "Não corra atrás das borboletas. Cultive seu jardim, e elas virão até você". Forte abraço:  André Massolini



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