Meus
queridos, acredito que muita gente já imaginou o quão terrível deve ser morrer
afogado, não é mesmo? Quem está se afogando debate-se na água o máximo que
pode, lutando para sair dela.
Feita
esta introdução, com um exemplo prático de uma situação terrível, pergunto: E
por que será que tem tanta gente que fica mergulhada nas águas da tristeza e
não se debate para sair? Ao contrário, percebo que muitas pessoas querem se
afundar ainda mais e, então, criam situações, transformam-se em vítimas e
suplicam a piedade de todos.
Não
há problema algum em sentir tristeza. Todos sentiremos! E sabe por quê? Porque
faz parte da condição humana, simples assim. O grande problema é que
permanecemos nela. Há pessoas que, inconscientemente, sentem segurança na
tristeza. São pessoas que acreditam que terão o amor garantido ao se fazerem de
vítimas. Igual à criança que consegue a atenção e amor redobrado dos pais
quando está “dodói”.
As
pessoas têm que dar atenção a nós porque nos respeitam e não porque têm dó de
nós! Afaste esta ideia da vitimização de você. Quanto mais esta teoria for
norteadora em sua vida, então você não se debaterá para sair das águas das
tristezas, ao contrário, afundará cada vez mais. E por quê? Porque, inconscientemente,
sabe que quanto mais se afunda mais motivos têm para requerer o dó e a piedade
das pessoas.
Tem
gente que acha que somente o “amor verdadeiro” será capaz de tirá-la daquela
situação na qual se encontra mergulhada agora (de tristeza e desolação pós término
ou por causa de frustração e decepção amorosa). Ora, ora... novamente sinto um
cheiro de imaturidade (lembremos que em praticamente todos os contos de fada,
somente o beijo de um amor verdadeiro é capaz de fazer com que a pessoa
desperte do sono profundo no qual está mergulhada). O amor verdadeiro é aquele
que você deve ter por você mesmo! Pare de ficar esperando que outros venham
fazer por você o que, na verdade, você deve fazer! Está na hora de, a exemplo
de quem está se afogando, debater-se e lutar por sua vida. Debata-se! Mexa-se!
Reajuste-se e queira sair destas águas!
Não
mergulhe em mais tristeza. Ao contrário, mergulhe em você mesmo. Conheça-se.
Pergunte o que quer para sua vida e, também, o que não quer. Aprenda, tire
lições, reorganize-se! Prefira sair por conta própria a ficar mendigando por
boias de carinho, afeto ou atenção. Pense nisso! Forte abraço: André Massolini
Perfeito.
ResponderExcluirSem palavras
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