São muitas as situações em que
consideramos valentia como sinônimo de “ausência de medo”. O medo, quando em
equilíbrio, faz-nos muito bem! Se não tivéssemos medo, arriscaríamos nossa vida
a todo instante. O medo é que faz com que coloquemos a pitada de cautela,
sensatez e prudência em muitas situações.
Ora, ser valente não é, como diz
Paulo Coelho, não ter medo, mas sim não deixar que o medo nos paralise! O medo
de fracassar não pode nos acorrentar a uma posição cômoda, pois isto é reduzir
nossa capacidade e nosso potencial de lutar pelo que queremos!
Você é uma pessoa que sofreu com
relacionamentos amorosos? Sofreu com a traição? Sofreu com promessas que não se
cumpriram? Sofreu com o término? Pois bem, se a resposta a uma destas questões
foi um estrondoso SIM, o que, na verdade importa não é tanto o que aconteceu,
mas sim COMO você tem reagido e agido diante do acontecido!
Não tenha medo de seguir em frente!
Não julgue toda a vida que você tem pela frente a partir de UMA situação
ocorrida, por mais dolorosa que ela tenha sido. E não tenha medo de ser feliz!
Não tenha medo de lutar por sua felicidade! Sim, é natural sentirmos medo.
Muitas são as situações em que, quando começamos a conhecer alguém, o medo toma
conta de nosso coração e dúvidas e angústias povoam nossa mente: “Será que vai
dar certo?”; “E se eu começar a gostar e não for correspondido?”; “E se eu
passar por aquela situação novamente?” etc...
Estas questões surgem em nós
primeiramente porque, talvez, nosso passado tenha deixado marcas de dor e,
também, porque gostamos de ter o controle de tudo. Todavia, relacionar-se com
uma outra pessoa é justamente isso: é relacionar-se com alguém que tem
características próprias e sentimentos próprios e, portanto, não há como
“mandar” ou definir como a outra pessoa deve sentir e o que deve sentir por
nós! Relacionar-se com uma outra pessoa é, na verdade, ter a consciência que devemos
controlar o sentimento que está em nós... e não nos paralisarmos pelo medo!
Esta sensação de não conseguir
controlar o sentimento que está na outra pessoa gera, por sua vez, uma certa
insegurança em nós. E, mais uma vez, a chave de interpretação, então, somos
nós! Se a insegurança está em nós, então é certo que nós é que devemos
trabalhar isso e não exigir que a outra pessoa aja de acordo com nossos
critérios e siga nossa cartilha. Porque quando assim agimos, é justamente
quando nos tornamos possessivos!
Por fim, finalizo dizendo: o medo é
natural, mas ele jamais pode nos paralisar. O verdadeiro valente é aquele que
encara a vida e percebe que o modo como nos posicionamos diante dela é que nos
fará vitoriosos! O verdadeiro valente tem medo, pois não se considera soberano,
mas sim tem consciência dos limites e que a vida é constituída de alegrias e
tristezas, vitórias e derrotas, amores e desamores... e é aqui que reside o
mistério e a beleza de se viver! Vivamos! Forte abraço: André Massolini
e como trabalhar isso em nós? o medo , a insegurança?
ResponderExcluir