SIM, TEM JEITO!

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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

“Um covarde é incapaz de demonstrar amor; isso é privilégio dos corajosos.” (Mahatma Gandhi)



É preciso, de fato, muita coragem para AMAR! É muito mais fácil criticar, condenar, julgar, desprezar, entre tantos outros verbos. Contudo, amar é um verbo que precisa ser conjugado muito mais com ações do que com palavras. E é justamente na hora de agir, na hora das atitudes é que a coragem se faz necessária!
É necessário coragem para sair do próprio trono da prepotência e ir ao encontro do outro; é necessário coragem para se despir das vestes tão confortáveis do comodismo, da tradição e do orgulho e correr livre em direção ao amor.
Percebo que vivemos e convivemos, muitas vezes, com uma grande contradição: desejamos e fazemos de tudo para sermos amados, porém não nos esforçamos para amar! Amor requer renúncia, desapego, sensatez, equilíbrio, paciência e, como diz Gandhi, CORAGEM!
Renúncia: para amar é necessário a renúncia àquela sensação que insiste em penetrar no coração humano, ou seja, de que se é invencível e de que não se erra! Só quando reconhecermos nossa condição limitada e quando estivermos dispostos a aprender com os próprios erros é que teremos condições de trilhar o caminho do amor...
Desapego: para amar é necessário o desapego às situações passadas, isto é, mágoas e ressentimentos. Quando se está apegado a isto fica impossível haver espaço para o amor. Aliás, quando se está apegado a mágoas e ressentimentos do passado, o amor presente é sempre colocado em dúvida e, por vezes, uma atitude que era carregada de amor é vista como interesseira.
Sensatez: para amar é necessário a sensatez, pois é ela quem avaliará se, de fato, o que se diz é correspondente ao que se pratica.
Equilíbrio: para amar é necessário o equilíbrio, pois nunca vi amor no desequilíbrio, nunca! Por exemplo, um diálogo desequilibrado não pode ser chamado de diálogo e sim discussão; e são nas discussões que nascem as piores ofensas, justamente porque são palavras ditas em desequilíbrio. O mesmo vale para o amor... se estiver em desequilíbrio, não pode ser chamado de amor, e aí surgirão algumas situações: posse, paixão, obsessão etc...
Paciência: para amar é necessário paciência. Vivemos num mundo extremamente impaciente! Uma mensagem não respondida já é motivo para gerar impaciência e conclusões precipitadas. Esquecemo-nos que sentimentos são como os frutos de uma árvore: requerem plantio, cultivo e cuidados. O fruto, portanto, não nasce de um passe de mágica.
Coragem: por fim, para amar é necessário coragem! Os covardes são incapazes de demonstrar amor, porque, na verdade, acreditam que a demonstração de amor os deixará fracos e exporá suas fragilidades. Estão completamente equivocados! Enquanto se fecham atrás das muralhas da insensibilidade, do desprezo e do descaso ao outro, não percebem que estão se tornando aliados do pior inimigo: a descrença de que amar é possível, de que a lágrima por contemplar uma rosa que desabrocha ainda é verdadeira e de que o brilho nos olhos ainda é característica de um coração que arde de amor...
E eu fico aqui, torcendo e ansiando para que eu, você, nós tenhamos a capacidade de nos abrirmos ao amor, seja ele entre pais e filhos, amigos, namorados, esposos ou entre desconhecidos! Forte abraço, carregado de amor: André Massolini


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