SIM, TEM JEITO!

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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Traumas do passado na relação presente



Acredito que muitos ditados populares nasceram de uma situação real e concreta na vida de uma pessoa e, por valer em muitas outras situações, acabam se espalhando. É o caso, por exemplo: “gato escaldado tem medo de água fria”.



Sim, é bem por aí mesmo! A água está fria, porém, ele não quer pagar pra ver (risos). Contudo, ele deixe de curtir um belo banho num dia de calor. Julgar as situações presentes sob a ótica das frustrações passadas é fazer mais ou menos o que descrevi com este exemplo.

Meus queridos, não é porque ALGUÉM nos decepcionou que TODOS nos decepcionarão! Não é porque ALGUÉM nos traiu que TODOS nos trairão! E assim por diante. Temos a infeliz tendência de julgar o todo pela parte. Focamos apenas no aspecto ruim e que, óbvio, feriu-nos e esquecemo-nos de olhar outros sinais.

A pessoa atual não é um reflexo da pessoa anterior! Cada ser humano é único, individual e possui características próprias. Não estou dizendo que você tem que se lançar de cabeça logo na primeira semana. É óbvio que deve haver prudência inclusive no quesito sentimento. Porém, existe uma grande diferença entre prudência e covardia. A pessoa prudente analisa as situações, vai com calma... mas vai! Bem diferente da pessoa covarde. Esta, por sua vez, prefere usar o sofrimento passado para legitimar o não compromisso com o presente. Portanto, não assume, por exemplo, um relacionamento! A pessoa covarde, diferentemente da prudente, não vai!

Temos que saber lidar com os traumas e não fazer com que eles nos impeçam de seguir. Se soubermos lidar, tirar lições deles, com certeza servirão de aprendizagem na caminhada que está por vir e não como obstáculo que não nos deixará seguir.

Não julgue a pessoa com a qual você está agora a partir daquela do passado que lhe frustrou. A pessoa de agora é uma outra pessoa, assim como você também não é mais a mesma pessoa de antes. A frustração passada pode trazer crescimento a você, desde que você coloque os óculos da aprendizagem e tire as lentes da vítima infeliz e sofredora. É tudo uma questão de posicionamento.

Garanto que você não gostaria de ser julgado a partir de uma outra pessoa, não é mesmo? Então porque você está fazendo exatamente aquilo que não gostaria que fizessem com você? Pense nisso... forte abraço: André Massolini


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