SIM, TEM JEITO!

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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Amor não correspondido



Quero dirigir este post aos jovens apaixonados, aos jovens desiludidos, angustiados, torturados com o sentimento que chamamos de amor, claro, quando não é correspondido.
O que mais angustia nossos jovens é o amor não correspondido ou então o término de um namoro que “estava indo tão bem”. Jovens amados, apesar da ciência ter o enorme desejo de reduzir tudo ao orgânico, ao cientificamente provado, isso não existe, já é um mito da ciência! Saiu uma pesquisa na qual diziam que a baixa quantidade de serotonina numa região cerebral é que fazia com que as pessoas sentissem falta de outras, isto é, a saudade. Ou seja, a saudade deixa de ser um sentimento e passa a ser apenas um processo orgânico.
Ora, nós não somos um amontoado de carne e osso, comandados por substâncias! Somos tudo isso sim, mas possuidores de sentimentos, sendo o amor um deles e, talvez, o mais forte e a força motriz de todos os outros.
Se fôssemos esse “amontoado orgânico” que a ciência propõe, a angústia do amor não correspondido não existiria! Ora, eu iria à farmácia e compraria um remedinho chamado “Laxante Love” (pois expeliria o amor).
No entanto, isso não existe!  É impossível eliminar de uma hora para outra o que é sentimento, o que envolve coração, o que envolve paixão, o que envolve amor.
As reações de um apaixonado (pernas trêmulas, boca seca, perda da voz, mãos suadas, coração a mil) são despertadas por substâncias orgânicas, sendo a adrenalina a principal. No entanto, o que faz com que essa adrenalina entre em ação? Por que uma pessoa desperta todo esse vulcão? Essa força não é orgânica, mas sentimental e, muitas vezes, não temos explicação para o que é sentimental, justamente por ser tão abstrato. Por que tal pessoa, dentre bilhões, é a única que me deixa assim? Por que meu coração parece estar sendo estraçalhado quando algo nos distancia? Por que não existe um remédio para essa dor? Porque são os mistérios do amor...
Existe uma música do Roupa Nova que diz que o “amor dá asas”. Quem vai colocando tais asas em nós é a pessoa que amamos, e aí chega um momento em que ela simplesmente “pede um tempo”, ou, de forma mais direta, quer terminar. Ou seja, a pessoa pega uma tesoura enorme e corta nossas asas, e aí, obviamente, caímos do sonho chamado amor!
Mas, o que varia nas pessoas é a intensidade do tombo, pois quanto mais alto voavam, maiores foram os ferimentos. Há pessoas que se entregam demais logo nos primeiros momentos, lançam-se de cabeça. Para evitar que os ferimentos sejam graves, amados jovens, aqui vão algumas dicas: perceba se o que a pessoa sente por você é na mesma intensidade que você sente por ela; não queira encher a pessoa de coisas, como se quisesse segurá-la de qualquer forma, pois será pior depois; deixe as coisas irem acontecendo naturalmente, não precipite-se dizendo “te amo”, pois este sentimento é puro, e para purificar as coisas leva-se um tempo; nunca finja gostar da pessoa porque tem medo de ficar sozinho.
Se durante o período do conhecimento (namoro) essas coisas forem sendo observadas, a pessoa pode até colocar as asas em nós, mas diante das coisas que estamos percebendo, ou seja, que a pessoa não gosta tanto assim de nós, não voaremos tão alto e aí nosso tombo será bem menor, talvez nem seja uma queda, mas poderemos fazer com que seja apenas uma descida e assim pouparemos as dores conseqüentes.
 
 


  Se o cupido do amor existisse, tudo seria diferente! A flecha estaria de cima para baixo e o amor, com toda certeza, seria correspondido. No entanto, nossa vida não está envolta em magia e encanto. O amor brota de nós mesmos, de nosso contato, de nossa convivência, de nossa afinidade, de nossa amizade... É por isso que a flecha está de baixo para cima, ou seja, vem de nós mesmos e, ao mesmo tempo, não é nosso! Não é nosso pois, muitas vezes, foge de nosso controle, escapa de nossa capacidade de entendimento, sai de nossos padrões estabelecidos, e é justamente aí que a flecha fere, angustia, mata...
O amor não correspondido ou não assumido é esta flecha que não controlamos e que vai ferindo, mudando nosso jeito de ser e de viver. Quando isso acontece, aquele que sofre pode parafrasear o famoso lema da Escola de Sagres, dizendo: “Amar é preciso, viver não é preciso”, pois o amor se torna a razão de viver e tudo o mais perde a cor e o sabor, enfim, transforma-se em DOR.

Este amor não correspondido e o amor perdido são as grandes quedas de nossos jovens. No entanto, nunca se desesperem, nunca procurem falsas soluções (bebida, droga, cartomante, macumbeira etc), pois nada disso interfere no sentimento de quem você perdeu ou de quem você ama mas não é amado. Você tem que mudar o sentimento que está em você, esse é o remédio!!! É fácil? Não! O tempo ajuda e você tem que ir se ajudando também, percebendo que logo ou mais tarde alguém aparecerá para receber todo este amor que você tem guardado e que quer partilhar com alguém. Nunca perca a esperança, mesmo diante de uma grande angústia. E jamais se esqueça de algo fundamental: todos podem nos abandonar, mas nós, jamais, devemos nos abandonar! Forte abraço: André Massolini

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