A
frase acima me fez refletir sobre alguns aspectos que considero, em meu ponto
de vista, um tanto quanto interessantes.
Recebo
muitas histórias e respondo, em forma de vídeo, e-mails de todo o Brasil. E, em
muitos deles, o grande problema é justamente engolir os sapos por causa do
amor. Ou, ainda, colocar as situações que geraram conflitos ou
descontentamentos embaixo do tapete. Conflitos devem ser resolvidos e não
maquiados!
O
que faz com que nos interessemos por uma pessoa, num primeiro momento, é, de
fato, o físico. O físico é o primeiro contato que temos com o outro. Depois
disso é que vem os outros aspectos tão fundamentais numa relação.
São
muitas as situações em que as pessoas super se interessaram pelo físico pois,
de fato, tratava-se de uma pessoa esteticamente bonita. Contudo, feito o
contato, o conteúdo não corresponde ao físico. Por vezes, deparamo-nos com uma
pessoa superficial, fútil e desprovida de princípios básicos a um ser humano.
O
inverso é também verdade. Há casos em que, fisicamente, a pessoa não nos chamou
a atenção em nada e, depois, devido ao que, popularmente chamamos de “jeito”,
ficamos encantados com ela.
Enfim,
tudo isso para dizer que podemos amar alguém devido às coisas que ela diz, ou
seja, devido a seu conteúdo, pois aquilo que ela diz expressa a forma que ela
pensa. Assim como, é verdade, não necessariamente devemos apreciar o que a
pessoa que amamos diz. Muitas vezes devemos questionar o que foi dito! Acredito
que muitos sofrimentos deixariam de existir se tivéssemos coragem de questionar
e não apenas aceitar ou admirar as coisas ditas por quem amamos. Quando
aceitamos o que a pessoa diz, mesmo que aquela afirmação dita vá contra nossos
princípios, estamos correndo um sério risco de despersonalização e consequente
submissão. E, a meu ver, relacionamento amoroso não combina nem com
despersonalização e muito menos com submissão.
Forte
abraço: André Massolini
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