SIM, TEM JEITO!

SIM, TEM JEITO!

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Sexo ou amor?



Vivemos em uma época extremamente erotizada, e conviver com tanto erotismo pode desencadear alguns comportamentos que merecem uma atenção especial.
De forma alguma este artigo se propõe a ser moralista, tendo em vista que esta, definitivamente, não é uma característica que me agrada. Apenas devemos fazer algumas reflexões e não condenações.
Tem uma música americana que diz assim: “Por um beijo pagaram mil dólares, mas por minha alma pagaram cinquenta centavos”. Essa frase denota uma verdade que percebemos atualmente: valoriza-se demais o físico, o corpo, o sexo, o prazer imediato; valoriza-se demais o prazer pelo prazer, o sexo pelo sexo (desprovido de sentido ou de sentimento) e desvaloriza-se o amor (no seu sentido verdadeiro e profundo e não superficial).
Há pessoas que acham que o amor é um sentimento do passado e não tem mais lugar no mundo atual. Acredito que estão fazendo uma confusão. O amor nunca será ultrapassado. Ele sempre fará morada em homens e mulheres de todas as épocas! O que acontece é que tal sentimento foi banalizado.
Outra questão que deve ser observada é que não se pode confundir amor com fidelidade ou respeito. Percebo que as pessoas estão desacreditando no amor, justamente por verem tantas histórias de infidelidade ou de falta de respeito. E aí, consequentemente, tem-se a impressão que a única coisa que se valoriza é o sexo e não mais o amor.
Partilho da ideia de que, onde há amor verdadeiro, os outros sentimentos são como galhos que crescem a partir deste tronco. Ou seja, o carinho, a fidelidade, o respeito e tantos outros surgem a partir do amor, inclusive o sexo! Sim, o sexo deveria ser uma consequência do amor!

Veja bem, sexo é sempre muito fácil de se achar. Podemos achar sexo em esquinas. Agora, afinidade, carinho, cumplicidade, amor... aí já é outra história! Achar todas estas características é como achar um tesouro e, portanto, quando o encontrarmos deveremos zelar por ele. Não compensa trocar amor pelas aventuras superficiais e momentâneas do sexo fácil.
Há, também, aquelas pessoas que falam que uma coisa é o sexo e a outra o amor. Concordo. Apenas não concordo no sentido em que se empregam essa diferença. Falam como se quisessem legitimar as infidelidades, ou seja, eu posso amar a pessoa com quem estou e, ainda assim, fazer sexo com outras, tendo em vista que uma situação não anula a outra. Particularmente, discordo totalmente disso. Porém, respeito quem assim pensa ou age desta forma. A única coisa que me intriga é que já encontrei muitas pessoas que assim pensavam e defendiam esta tese. Praticavam a infidelidade e justificavam dizendo que tinha sido apenas sexo e que, portanto, não diminuía em nada o amor que sentia pela pessoa com a qual tinha compromisso. Contudo, se a situação era inversa, ou seja, se esta pessoa descobria que seu companheiro ou companheira cometeu a infidelidade, aí era um deus nos acuda! Ora, se a pessoa, de fato, acreditasse naquela teoria da disjunção entre sexo e amor, por que sentiu-se tão traída? A velha história do exigir da outra pessoa algo que eu mesmo não dou. Ridículo.
Portanto, fica o raciocínio e o questionamento sobre o que tem servido de motivação para nossa vida: amor ou sexo? Sexo é desvinculado de amor? O que queremos para nossa vida? Precisamos sempre nos perguntar sobre o que queremos e como pensamos, pois é a partir disso que poderemos entender nossos comportamentos e atitudes.
 Forte abraço: André Massolini
            


Nenhum comentário:

Postar um comentário