SIM, TEM JEITO!

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segunda-feira, 1 de junho de 2015

Por que você me deixou?


Seu pensamento ainda está em mim? O que me tornei para você? Apenas uma lembrança? Por que sou apenas uma lembrança e você continua tão viva em mim? Em que momento nossos caminhos se desencontraram? Em que momento da estrada do amor, a bifurcação surgiu e nos separou?
Por que gostar de quem não gosta de mim? Por quê? Por quê? Por quê? Alguém me responda, por favor!
É, meus queridos, vivemos num período de tanta objetividade que fica difícil lidar com a subjetividade dos sentimentos, não é mesmo? O mundo da tecnologia é composto de códigos e combinações binárias exatas. É a objetividade das coisas. Um plano de internet com uma velocidade x me dará a velocidade de navegação esperada; um gps me direcionará de forma objetiva para o destino programado; um aplicativo para cálculo de qual combustível utilizar, me dará uma resposta objetiva a fim de que obtenha o máximo de rendimento e economia ao abastecer com o combustível sugerido, entre tantos outros exemplos.

Contudo, os caminhos do coração não são assim! Ficamos focados nos porquês e nos esquecemos que, assim como não temos objetividade no porquê gostamos e no que faz com que gostemos do que gostamos na pessoa, ela também não tem objetividade no porquê não gosta mais!!!
Sim, sei que há términos e términos, e cada qual deve ser avaliado dentro de seu contexto e situação específica. É por isso mesmo que sei que há aqueles términos que, sim, a pessoa sabe, objetivamente, o porquê terminou. Ela é taxativa e elenca não apenas um, mas, por vezes, vários motivos objetivos e reais do porquê quer terminar.
Contudo, haverá tantos outros casos de término de relacionamento nos quais as pessoas não saberão dar uma resposta objetiva do porquê querem terminar; assim como, não sabem especificar porque deixaram de sentir o que sentiam antes. Ao contrário, até queriam que o sentimento tivesse continuado e jamais cessado, mas não foi o que aconteceu! É muito difícil querer a OBJETIVIDADE da SUBJETIVIDADE. Uma coisa é querermos razões objetivas do porquê se deve investir neste ou naquele mercado de ações, neste ou naquele negócio; outra coisa, porém, é querer a objetividade de razões extremamente subjetivas e pertencentes ao outro (o que envolve um emaranhado de situações internas, emoções e sentimentos – tanto conscientes quanto inconscientes – misturados com características da personalidade e também princípios pessoais e familiares).
Precisamos entender que há alguns porquês que jamais serão respondidos. Infelizmente, a maioria das pessoas, diante da falta de porquês, começa a reduzir o próprio valor (a autoestima), na tentativa objetiva de achar uma resposta que satisfaça. Pare com isso! Pare de reduzir seu valor apenas porque uma pessoa não quer mais estar com você.

Caso ela tenha dado motivos reais e concretos do porquê está terminando, faça uma análise e perceba, sem medo, o que existe de concreto. Perceba se precisa fazer reajustes em você mesmo. Se chegar à conclusão  que sim, faça! Mas, faça porque percebeu que será bom para você e não porque quer ter a pessoa de volta! Agora, se ela não deu motivos reais, ao contrário, ainda disse que você é uma pessoa especial, mas que ela não sente mais o sentimento amoroso, então pare de ficar se diminuindo a fim de encontrar razões objetivas para o término. Entenda que há determinados porquês que pertencem apenas a ela e razões que nem ela sabe explicar. Você vai continuar se diminuindo apenas porque ela deixou de gostar de você? Tem certeza que este é o caminho certo? Ao invés de ficar focado no sentimento de inconformismo, será que não é hora de agir com mais objetividade com aquilo que está se passando com sua própria vida? Agir com objetividade é encarar a realidade e perceber que sua vida mudará quando iniciar pequenas mudanças. Comece mudando a forma como se vê... Pense nisso! Forte abraço: André Massolini

3 comentários:

  1. Eu sou sua fã! Texto perfeito! Não vejo a hora de ler o livro!

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  2. Eu sou sua fã! Texto perfeito! Não vejo a hora de ler o livro!

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  3. Olá, André. Tudo bem?
    Eu li o seu livro e gostei muito!
    Com a leitura do livro eu escrevi um poema sobre:Foram tantas cicatrizes, tantas lágrimas
    Aquela alma sofreu tanto tempo em silêncio
    No escuro do seu mundo ou no banco de um ônibus
    Foram tantas e tantas súplicas olhando pela janela

    Muitos não entendiam o que ele sentia
    Aquele coração estava partido e querendo preencher um lugar vazio
    Com qualquer um que quisesse participar desse capítulo
    Muitos e muitos e restou somente um

    Eu realmente estou entendendo tudo o que aconteceu
    Todos os corações partidos, todos as lágrimas
    Machucaram tanto minha alma que eu aprendi
    Que antes de querer amar alguém, você precisa se amar
    Se perder, se encontrar; cair, mas sempre ter coragem de levantar

    De repente, tudo está sendo como deve ser
    Eu estou conhecendo partes minhas e estou bem
    Não preciso estar com alguém para estar feliz
    Preciso me sentir bem por dentro

    Não quero que tudo que aprendi nesse momento
    Algum dia desapareça da minha mente
    Estou amando conhecer alguém que não me decepciona
    Alguém que está comigo, como Deus está, em todos momentos

    Este sou eu, sou real
    Mesmo com as minhas imperfeições
    Sou a verdade do meu verdadeiro eu
    Porque a aceitação é o primeiro passo para se amar

    Faça tudo o que você quiser fazer sozinho
    Não espere por alguém, por um momento
    É agora! Você tem essa oportunidade. Aproveite!
    Não perca essa chance única!

    Ria, chore, grite, corra
    Não tenho medo de estar comigo mesmo
    Porque quando estou comigo sei que faço aquilo que quero
    Não destruo meu coração, não machuco minha própria alma
    Porque agora eu estou aprendendo me amar
    Solteiro, solteiro, solteiro e vivo.
    Espero que goste, e por favor, dê sua opinião sobre o que você achou. Isso é muito importante para mim.

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