SIM, TEM JEITO!

SIM, TEM JEITO!

segunda-feira, 8 de junho de 2015

O amor e o término



Quantos halls não foram chupados antes de um beijo; outros tantos, apenas refrescaram, mas jamais chegaram a preceder um beijo;
Quantas tampinhas de caneta não foram mordidas, enquanto o pensamento fantasiava momentos ao lado de um alguém;
Quantas canções não foram cantadas a fim de espantar a dor por não se ter quem se quer;
Quantos beijos não foram dados para imaginar que se beijava um outro alguém;
Quantos porres não foram tomados a fim de que a bebida arrancasse a dor da saudade;
Quantas frases não foram postadas em redes sociais, como se fossem flechas para se atingir um alvo;
Quantos momentos tornaram-se eternos, por mais curtos que tenham sido, porque foram intensos e apaixonantes...
Ah, o amor!! Ele embalou, embala e embalará o coração dos seres humanos e nunca deixará de existir!

Ele nos desconcerta ao deixar nossas certezas, incertas, assim como, por vezes, nos conserta – no sentido de fazer determinados reajustes porque, pelo e por amor, percebemos que precisamos mudar e consertar.
Ele faz com que projetos sejam edificados, sonhos sejam impulsionados e que pessoas deixem o comodismo e corram atrás do que querem.
A sua falta, por sua vez, por causa de um término, por exemplo, representa o inverso: projetos são findados, sonhos desmotivados e a sensação de inércia se instala, isto é, um sentimento de que jamais sairemos daquela “areia movediça” e que nunca mais conseguiremos sentir brilho nos olhos e sorriso nos lábios.
É neste momento que um outro amor deve entrar em cena: o amor próprio! É olhar para dentro de si mesmo e perceber que seu valor está em você. Não é se transformar numa pessoa egoísta ou soberba, claro que não! É apenas perceber que quem o deixou está no direito e na liberdade dela e que, portanto, aquele direito e aquela decisão livre não pode ser a causa de sua anulação ou da redução de sua autoestima e do amor que você deve nutrir por você mesmo.

Sim, todo término mexe com a gente. Contudo, precisamos fazer uma autoanálise, perceber os possíveis erros sem medo e, se preciso for, empreender as mudanças necessárias. Estas, por sua vez, não com o intuito de reconquistar quem nos deixou, mas sim porque percebemos que serão mudanças para nosso crescimento enquanto pessoa. Fazer uma autoanálise é bem diferente de entregar-se a uma autodepreciação.  Seu valor não pode ser dado ou medido pelo fato de estar ou não ao lado de alguém. Seu valor está em você e pronto! Pense nisso! Forte abraço: André Massolini

3 comentários:

  1. Boa Tarde! André, estou adorando os seus videos e seus textos. Quero deixar aqui os meus Parabéns!!!! Bjo

    ResponderExcluir
  2. Seus vídeos tem me ajudado a superar um término que nunca pensei que fosse superar, antes de vê seus vídeos pensei até em suicídio, mais graças a Deus vc apareceu em meu caminho e com seus vídeos estou me libertando dessa depressão pós término. Deus o guarde e abençoe sempre. Gleyson. Obrigado.

    ResponderExcluir