SIM, TEM JEITO!

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terça-feira, 16 de setembro de 2014

Arrepender-se do que fez ou do que não fez?


Meus queridos, vejo que muita gente adora repetir frases mas, também, percebo, muitas vezes, que as pessoas apenas repetem sem, contudo, refletir naquilo que estão dizendo (como quando cantarolam músicas em inglês mas não sabem o que estão cantando).
Então, vamos fazer algumas reflexões acerca da frase que intitula este post? Vamos lá! Em meu ponto de vista, acredito que é preferível arrepender-nos de coisas que fizemos a arrepender-nos, depois, por não termos feito ou, ainda, ficarmos na eterna angústia pelas dúvidas que rondarão a mente através do pensamento: “e se eu tivesse feito”?

A partícula condicional “se” é terrível. Tão pequenina, mas com um poder fenomenal de nos colocar em verdadeiras crises! Quantas vezes ficamos perdidos e desorientados por causa do “se”: “Se eu for morar fora...”; “se eu casar...”; “se meus pais não me apoiarem...”; “se eu falar a verdade posso ser incompreendido...”; “se eu falar que tenho dúvida do meu sentimento a pessoa se decepcionará comigo...”; “se eu pedir demissão...”. Enfim, são infindáveis os “ses” e, também, infindáveis as reações e consequências decorrentes de cada um deles.
Evidente que devemos sempre agir com cautela, prudência, sensatez e uma análise com senso crítico antes de agirmos. Porém, cada vez mais chego à conclusão que é preferível um arrependimento porque fizemos a ficarmos com as dúvidas do “e se”. Ora, se fizemos e nos arrependemos ou, ainda, falando em termos bem populares, quebramos a cara, significa que reconhecemos que não nos demos bem! Aqui é necessário um exercício de extrema humildade, porque senão a tendência é não reconhecer onde está o erro e, consequentemente, não crescer com ele e, sendo assim, cometê-lo novamente mais para frente.

Portanto, se analisamos com calma e cautela a situação e chegamos diante de uma encruzilhada: fazer ou não fazer?, então, sugiro que é melhor fazer do que, depois, ficar na eterna dúvida do “e se eu tivesse feito”. E, se optamos pelo fazer e quebramos a cara, tenhamos a humildade de encarar a situação de frente, reconhecermos os próprios erros, aprendermos com eles e, assim, arrependermo-nos verdadeiramente. Porque arrependimento significa reconhecer que errou mas, sobretudo, ter propósito de mudança a partir do insucesso e do erro. Pense nisso! Forte abraço: André Massolini

Um comentário:

  1. Sobre o arrependimento, penso que é um sentimento inútil, porque acho ele vem sempre acompanhado de culpa. Se você fez ou não fez algo, isso aconteceu porque era o que você dava conta de fazer ou achava que era o melhor naquele momento. Dizer "ah hoje eu faria diferente", claro. hoje eu sou outra pessoa, as circunstâncias são outras. A vida segue. Por isso, nesse sentido, não me arrependo de nada, nem do que fiz nem do que deixei de fazer. Um abração.

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