SIM, TEM JEITO!

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quinta-feira, 27 de março de 2014

Querer que os outros mudem... e eu?


Meus queridos, é muito comum analisarmos e indicarmos as mudanças que consideramos necessárias nas outras pessoas, não é verdade? Quantas vezes, ouvimos diálogos mais ou menos assim: “Meu pai é muito honesto, mas deveria mudar o jeito explosivo”. Ainda: “Minha mãe é um exemplo de determinação, mas deveria mudar a forma de lidar com as rejeições”. E mais: “Meu irmão tem um coração enorme, mas deveria mudar o jeito que trata as namoradas”. E poderíamos citar uma infinidade de exemplos de como as pessoas percebem o que as outras deveriam mudar!
Contudo, lanço, agora, um questionamento para que reflitamos: será que, após ouvir um relato como o citado acima, se virássemos para quem pronunciou e fizéssemos a seguinte pergunta: “E você, o que precisa mudar?”. O que vocês, queridos leitores, imaginam sobre a reação da pessoa? Ora, é um questionamento extremamente simples e coerente, tendo em vista que, se a pessoa percebeu tantas mudanças necessárias nos outros, é porque tenha feito uma análise de si mesma. Bom, isso é o que, ao menos, deveria ter feito! Mas, como dizem meus alunos: SÓ QUE NÃO.... (risos).
Por que será que as pessoas têm tanta facilidade para enxergar o que precisa ser mudado nos outros e não conseguem perceber as mudanças necessárias em si mesmas? Ou, trocando em miúdos, as pessoas têm facilidade para apontar os defeitos no TU, mas não conseguem enxergar defeitos no EU...
Talvez, ainda usando os exemplos do primeiro parágrafo, se fizéssemos a pergunta à pessoa que fez as observações sobre o que precisa ser mudado nos outros: “E em você, o que precisa ser mudado?”. Muitos, talvez, ficassem assustados com tal questionamento, olhassem para cima, pensassem, pensassem e soltassem a pérola: “Não, acho que não preciso mudar nada não”. E ainda completassem com uma pérola ainda pior: “Posso até ter alguma coisa que não agrada alguém, mas quem quiser que me aceite assim mesmo, porque eu não vou mudar!”.
Sinceramente, não quero nem amizade com quem pensa desta forma! Pessoas que apontam o cisco no olho dos outros e não enxergam  a trave que carregam no próprio.
São pessoas que sempre querem que os outros mudem, mas não mexem um milímetro para empreenderem uma mudança em si mesmos.


Reflita sobre o que precisa ser mudado em você! Não tenha medo! O que você tem feito hoje para que, amanhã, seja melhor? Para ser melhor do que se foi hoje é necessário encarar o que precisa ser mudado! Pense nisso. Forte abraço: André Massolini

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