Seu
pensamento ainda está em mim? O que me tornei para você? Apenas uma lembrança?
Por que sou apenas uma lembrança e você continua tão viva em mim? Em que
momento nossos caminhos se desencontraram? Em que momento da estrada do amor, a
bifurcação surgiu e nos separou?
Por
que gostar de quem não gosta de mim? Por quê? Por quê? Por quê? Alguém me
responda, por favor!
É,
meus queridos, vivemos num período de tanta objetividade que fica difícil lidar
com a subjetividade dos sentimentos, não é mesmo? O mundo da tecnologia é
composto de códigos e combinações binárias exatas. É a objetividade das coisas.
Um plano de internet com uma velocidade x me dará a velocidade de navegação
esperada; um gps me direcionará de forma objetiva para o destino programado; um
aplicativo para cálculo de qual combustível utilizar, me dará uma resposta
objetiva a fim de que obtenha o máximo de rendimento e economia ao abastecer
com o combustível sugerido, entre tantos outros exemplos.
Contudo,
os caminhos do coração não são assim! Ficamos focados nos porquês e nos
esquecemos que, assim como não temos objetividade no porquê gostamos e no que
faz com que gostemos do que gostamos na pessoa, ela também não tem objetividade
no porquê não gosta mais!!!
Sim,
sei que há términos e términos, e cada qual deve ser avaliado dentro de seu
contexto e situação específica. É por isso mesmo que sei que há aqueles
términos que, sim, a pessoa sabe, objetivamente, o porquê terminou. Ela é
taxativa e elenca não apenas um, mas, por vezes, vários motivos objetivos e
reais do porquê quer terminar.
Contudo,
haverá tantos outros casos de término de relacionamento nos quais as pessoas
não saberão dar uma resposta objetiva do porquê querem terminar; assim como,
não sabem especificar porque deixaram de sentir o que sentiam antes. Ao
contrário, até queriam que o sentimento tivesse continuado e jamais cessado,
mas não foi o que aconteceu! É muito difícil querer a OBJETIVIDADE da
SUBJETIVIDADE. Uma coisa é querermos razões objetivas do porquê se deve
investir neste ou naquele mercado de ações, neste ou naquele negócio; outra
coisa, porém, é querer a objetividade de razões extremamente subjetivas e
pertencentes ao outro (o que envolve um emaranhado de situações internas,
emoções e sentimentos – tanto conscientes quanto inconscientes – misturados com
características da personalidade e também princípios pessoais e familiares).
Precisamos
entender que há alguns porquês que jamais serão respondidos. Infelizmente, a
maioria das pessoas, diante da falta de porquês, começa a reduzir o próprio
valor (a autoestima), na tentativa objetiva de achar uma resposta que
satisfaça. Pare com isso! Pare de reduzir seu valor apenas porque uma pessoa
não quer mais estar com você.
Caso
ela tenha dado motivos reais e concretos do porquê está terminando, faça uma
análise e perceba, sem medo, o que existe de concreto. Perceba se precisa fazer
reajustes em você mesmo. Se chegar à conclusão
que sim, faça! Mas, faça porque percebeu que será bom para você e não
porque quer ter a pessoa de volta! Agora, se ela não deu motivos reais, ao
contrário, ainda disse que você é uma pessoa especial, mas que ela não sente
mais o sentimento amoroso, então pare de ficar se diminuindo a fim de encontrar
razões objetivas para o término. Entenda que há determinados porquês que
pertencem apenas a ela e razões que nem ela sabe explicar. Você vai continuar
se diminuindo apenas porque ela deixou de gostar de você? Tem certeza que este
é o caminho certo? Ao invés de ficar focado no sentimento de inconformismo, será
que não é hora de agir com mais objetividade com aquilo que está se passando
com sua própria vida? Agir com objetividade é encarar a realidade e perceber
que sua vida mudará quando iniciar pequenas mudanças. Comece mudando a forma
como se vê... Pense nisso! Forte abraço: André Massolini
Eu sou sua fã! Texto perfeito! Não vejo a hora de ler o livro!
ResponderExcluirEu sou sua fã! Texto perfeito! Não vejo a hora de ler o livro!
ResponderExcluirOlá, André. Tudo bem?
ResponderExcluirEu li o seu livro e gostei muito!
Com a leitura do livro eu escrevi um poema sobre:Foram tantas cicatrizes, tantas lágrimas
Aquela alma sofreu tanto tempo em silêncio
No escuro do seu mundo ou no banco de um ônibus
Foram tantas e tantas súplicas olhando pela janela
Muitos não entendiam o que ele sentia
Aquele coração estava partido e querendo preencher um lugar vazio
Com qualquer um que quisesse participar desse capítulo
Muitos e muitos e restou somente um
Eu realmente estou entendendo tudo o que aconteceu
Todos os corações partidos, todos as lágrimas
Machucaram tanto minha alma que eu aprendi
Que antes de querer amar alguém, você precisa se amar
Se perder, se encontrar; cair, mas sempre ter coragem de levantar
De repente, tudo está sendo como deve ser
Eu estou conhecendo partes minhas e estou bem
Não preciso estar com alguém para estar feliz
Preciso me sentir bem por dentro
Não quero que tudo que aprendi nesse momento
Algum dia desapareça da minha mente
Estou amando conhecer alguém que não me decepciona
Alguém que está comigo, como Deus está, em todos momentos
Este sou eu, sou real
Mesmo com as minhas imperfeições
Sou a verdade do meu verdadeiro eu
Porque a aceitação é o primeiro passo para se amar
Faça tudo o que você quiser fazer sozinho
Não espere por alguém, por um momento
É agora! Você tem essa oportunidade. Aproveite!
Não perca essa chance única!
Ria, chore, grite, corra
Não tenho medo de estar comigo mesmo
Porque quando estou comigo sei que faço aquilo que quero
Não destruo meu coração, não machuco minha própria alma
Porque agora eu estou aprendendo me amar
Solteiro, solteiro, solteiro e vivo.
Espero que goste, e por favor, dê sua opinião sobre o que você achou. Isso é muito importante para mim.