Meus
queridos, muitas vezes são as perguntas relativamente mais simples que não
sabemos responder! Conheço pessoas que podem dissertar sobre os princípios do
universo, sobre física quântica, sobre as porcentagens das ações nas Bolsas de
Valores ao redor do mundo, sobre as políticas internacionais, sobre o
funcionamento de um motor, sobre como deixar uma casa em ordem, sobre o
processo educacional etc, etc, etc... e, no entanto, não conseguem dissertar
sobre si mesmos e qual o objetivo para a própria vida!
Quantas
são as pessoas que deixaram as frustrações, os percalços no caminho, os
desvios, o dinheiro, entre tantos outros fatores, enterrarem seus sonhos.
Quando permitimos que nossos sonhos sejam enterrados não percebemos que, com
eles, nossa realização está sendo soterrada também. É por isso que, para
respirar, recorremos a tantos artifícios, como por exemplo, compramos
absurdamente e descontroladamente (numa tentativa de dizer que sim, minha vida
está valendo a pena – e não se percebe que está valorando a própria vida à
proporção do que se tem e não pelo que se é).
As
frustrações são extremamente desagradáveis, sem dúvida alguma. Mas elas não
podem fazer com que nossos sonhos definhem! Os percalços no caminho acontecem e
sempre acontecerão, porque nossa vida não é uma linha uniforme, mas sim um
gráfico irregular, constituído de altos e baixos (o importante é não perder o
fio condutor, a saber: nossos sonhos). Os desvios aparecerão aos montes, como
consequência das frustrações e dos percalços; é o desânimo que insiste em tomar
conta de nosso peito e, assim, acabamos saindo do caminho principal (o sonho) e
começamos a enveredar pelas trilhas e desvios (contentamo-nos, acomodamo-nos e
conformamo-nos com a situação e, portanto, deixamos de perseguir nosso sonho).
O dinheiro aparece e diz assim às pessoas: “Esquece isso aí! Isso não dá
dinheiro!”; e, em muitos casos, encontraremos pessoas que abandonam os sonhos
por causa do dinheiro (e não percebem que, na verdade, o dinheiro poderia vir
como consequência da realização do sonho, pois seria uma pessoa que gosta do
que faz e faz o que gosta).
Enfim,
poderia dar muitos outros exemplos! Contudo, não quero deixar a postagem longa
e cansativa. Quero apenas que você pare e pense: qual meu sonho? Diante da
resposta, faça outra pergunta fundamental: o que tenho feito para alcança-lo?
Jamais nos esqueçamos que nossos sonhos (que, óbvio, estão no futuro) são
resultados das ações concretas que empreendemos hoje (ou seja, no presente, no
já, no agora). Meus amores, nunca é tarde! A vida está aí e jamais acredite que
o tempo passou! O que é o tempo? Cronometramos o tempo com segundos, minutos,
horas, dias, meses, anos, décadas, séculos, milênios... e não percebemos que
são apenas convenções para que nos situemos na infinitude do tempo.
Portanto,
não caia na armadilha de achar que o tempo passou, que não é mais possível
realizar seus sonhos! Nossos sonhos não estão impossibilitados por uma unidade
de medida temporal, mas sim pelas atitudes que temos em relação a nossos
objetivos. Talvez tenhamos que dar uma adequada, fazer alguns ajustes ao tempo
e contexto que estamos vivendo, mas devemos, sem dúvida alguma, resgatar nossos
sonhos e lutarmos para os realizarmos, adequando-os à situação na qual estamos
agora. Nunca é tarde para sonhar... nunca é tarde para desenterrar os sonhos
que porventura tenham ficado soterrados por algumas situações... nunca é tarde,
jamais, pois o tempo é relativo, mas nossa felicidade jamais pode ser! Pense
nisso! Forte abraço: André Massolini
Muito bom!! Vc escreve muito bem!! Gostei do trecho que diz: "... O tempo é relativo..." e é mesmo! Abraços.
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