Meus
queridos, é muito comum analisarmos e indicarmos as mudanças que consideramos
necessárias nas outras pessoas, não é verdade? Quantas vezes, ouvimos diálogos
mais ou menos assim: “Meu pai é muito
honesto, mas deveria mudar o jeito explosivo”. Ainda: “Minha mãe é um exemplo de determinação, mas deveria mudar a forma de
lidar com as rejeições”. E mais: “Meu
irmão tem um coração enorme, mas deveria mudar o jeito que trata as namoradas”.
E poderíamos citar uma infinidade de exemplos de como as pessoas percebem o que
as outras deveriam mudar!
Contudo,
lanço, agora, um questionamento para que reflitamos: será que, após ouvir um
relato como o citado acima, se virássemos para quem pronunciou e fizéssemos a
seguinte pergunta: “E você, o que precisa
mudar?”. O que vocês, queridos leitores, imaginam sobre a reação da pessoa?
Ora, é um questionamento extremamente simples e coerente, tendo em vista que,
se a pessoa percebeu tantas mudanças necessárias nos outros, é porque tenha
feito uma análise de si mesma. Bom, isso é o que, ao menos, deveria ter feito!
Mas, como dizem meus alunos: SÓ QUE NÃO.... (risos).
Por
que será que as pessoas têm tanta facilidade para enxergar o que precisa ser
mudado nos outros e não conseguem perceber as mudanças necessárias em si
mesmas? Ou, trocando em miúdos, as pessoas têm facilidade para apontar os
defeitos no TU, mas não conseguem enxergar defeitos no EU...
Talvez,
ainda usando os exemplos do primeiro parágrafo, se fizéssemos a pergunta à
pessoa que fez as observações sobre o que precisa ser mudado nos outros: “E em você, o que precisa ser mudado?”.
Muitos, talvez, ficassem assustados com tal questionamento, olhassem para cima,
pensassem, pensassem e soltassem a pérola: “Não,
acho que não preciso mudar nada não”. E ainda completassem com uma pérola
ainda pior: “Posso até ter alguma coisa
que não agrada alguém, mas quem quiser que me aceite assim mesmo, porque eu não
vou mudar!”.
Sinceramente,
não quero nem amizade com quem pensa desta forma! Pessoas que apontam o cisco
no olho dos outros e não enxergam a
trave que carregam no próprio.
São pessoas que sempre querem que os outros
mudem, mas não mexem um milímetro para empreenderem uma mudança em si mesmos.
Reflita
sobre o que precisa ser mudado em você! Não tenha medo! O que você tem feito hoje
para que, amanhã, seja melhor? Para ser melhor do que se foi hoje é necessário encarar o que precisa ser mudado! Pense nisso. Forte abraço: André Massolini
Nenhum comentário:
Postar um comentário