Meus
queridos, a tristeza é um sentimento sorrateiro e, se não tomarmos cuidado, ela
vai entrando e querendo fazer morada em nós.
Muitos
são os fatores que podem desencadear este sentimento em nós: um
descontentamento consigo mesmo (e devemos nos perguntar o porquê disso); a
perda de um emprego; a reprova num exame; briga familiar; desentendimentos com
amigos; término de relacionamento e a consequente quebra de expectativas, entre
tantos outros.
Acredito
que saber qual é a CAUSA da tristeza é um grande e fundamental passo. Contudo,
é apenas o primeiro! É igual ao médico que descobre a causa da febre em um
paciente; após feita a descoberta, são necessárias AÇÕES para a ELIMINAÇÃO da
febre!
Semelhante
ao exemplo citado, é o caso da tristeza em nós. O primeiro grande passo é
descobrir a CAUSA, porém, feito isso, é necessário ter a coragem de analisar
minuciosamente aquele fator ou aquela situação que consideramos ser a causa (e
não termos o orgulho em assumir nossa parcela de culpa) para então conseguir
desenvolver ações (e novamente o orgulho não pode existir) para a superação e
resolução de tal situação.
Muitos
são os casos e situações em que sentimos o peito tomado pela tristeza, mas na
hora de enfrentarmos e assumirmos o que, de fato, fizemos, deixamo-nos tomar
por um outro sentimento: o orgulho. Este, por sua vez, impede que percebamos
nossas falhas (na verdade, percebemos, apenas não temos coragem de assumir) e,
assim, prolongamos e, por vezes, até pioramos o quadro de tristeza em nós e,
claro, poderemos fazer os outros também sofrerem.
Você
poderia me dizer: “André, estou triste
por algo que fizeram comigo e como me trataram. Portanto, eu não sou a causa”!
Sim, inúmeras vezes sentiremos tristeza por causa de ações cometidas por outras
pessoas. É normal! Anormal seria se não sentíssemos. Todavia, não fomos a causa
da tristeza mas poderemos nos tornar a causa de sua eliminação! Ou seja, como
agirei daqui para frente? Me trataram como lixo, desprezaram meu sentimento,
colocaram tantas outras prioridades em cima dos projetos que tínhamos juntos?
Pois bem, preste atenção no que vou lhe dizer: não é porque lhe trataram como
lixo que você tem que se considerar como tal! Erga-se! Levante-se!
Reestruture-se! Refaça seu caminho!
E nunca se esqueça: o caminho se faz
caminhando... Pense nisso! Forte abraço: André Massolini
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