SIM, TEM JEITO!

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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Desfrutar a vida!

Todos os animais, exceto o homem, sabem que a atividade principal da vida é desfrutá-la (Samuel Butler)

O único animal racional é o ser humano. Estamos carecas de pronunciar esta frase! Mas será que conseguimos ter noção do que, de fato, ela representa?
Sempre bradamos com muito orgulho o fato de sermos racionais. E sim, óbvio que devemos nos orgulhar da capacidade racional. Se não fosse ela, ainda estaríamos, em pleno século 21, tendo que descobrir o fogo e inventar a roda.
Graças à capacidade racional, bebemos do conhecimento adquirido das gerações anteriores e, além de tudo, aprimoramos, ou seja, evoluímos!

Os animas, apesar de terem evolução genética (mais devido a mudanças na natureza) não conseguem desenvolver a capacidade racional. Nunca veremos, por exemplo, um “João de Barro” desenvolvendo um conjunto habitacional ou uma mansão (risos). Eles agem por instinto, a fim de garantir a sobrevivência e fazer a manutenção da espécie.
Contudo, a razão, apesar de ser fenomenal e, por isso mesmo, motivo de nos orgulharmos de a possuirmos, também traz alguns aspectos “negativos”. Com ela, desenvolvemos sistemas e convenções sociais diversas. Em cada povo, uma cultura! As convenções sociais são, claro, necessárias para que haja uma harmonia entre as pessoas e para que o caos e a barbárie não se instalem.
Mas, o grande problema é quando deixamos de viver nossa vida, pessoal, única e intransferível, apenas para viver de acordo com convenções pré-estabelecidas ou, ainda, quando vivemos mais para seguir regrinhas e nos tornamos um mero mecanismo de reprodução de regras prontas e deixamos nosso EU esquecido debaixo de tantos parágrafos de ser e agir!
Quando assim agimos, deixamos de desfrutar nossa vida! Os animais, neste quesito, justamente por não terem tantos sistemas com convenções sociais e comportamentais, desfrutam a vida na sua inteireza! Entregam-se ao viver! Desfrutam o que lhes foi dado!

Nós, por vezes, esquecemos disso. Ficamos enjaulados nos “zoológicos da moral e dos bons costumes” e do “sempre foi assim” e esquecemos apenas de desfrutar a vida. Veja bem, não estou aqui dizendo que temos que agir desprovidos de moralidade, ética, respeito ou justiça! Apenas dizendo que devemos aprender a desfrutar mais a vida, sem nos importarmos com tantas opiniões e rótulos que, por vezes, querem nos colocar! Apenas seja você mesmo. Quando você for você, quando você seguir seu coração (aliado à razão, claro), então as pessoas, de fato, o respeitarão... e sabe por quê? Porque enxergarão que você é transparente, autêntico e apenas é o que é, não querendo ser um mero marionete que reproduz movimentos de uma mão invisível que insiste em nos dizer sobre como devemos viver. Seremos respeitados na medida em que nos respeitarmos; seremos amados na medida em que nos amarmos; seremos compreendidos na medida em que nos compreendermos, e assim por diante. E quando fazemos isso por nós, sem dúvida alguma, estaremos desfrutando a vida, sem ter que passar por cima de ninguém! Forte abraço: André Massolini

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