Acredito que as grandes conquistas na história da humanidade
jamais teriam acontecido se as pessoas tivessem “certeza” de que tudo sairia
cem por cento!
Meus queridos, uma coisa é sermos otimistas e começarmos algo
já acreditando que deu certo. Sim, devemos ser assim! Contudo, nem o mais
otimista dos otimistas conseguiu ter certeza de tudo ou absolutamente antever
como tudo aconteceria. Quantas vezes, fazemos planos e eles saem totalmente o
oposto do que havíamos planejado?
Houve vezes em que gravei vídeos em resposta a internautas e
jurava que tal vídeo tinha ficado ótimo e que iria render muitos comentários e
tal. Contudo, o efeito era o inverso! Assim como, outras tantas vezes, gravava
determinada resposta e achava que tinha sido péssima, que estava horrível e que
sofreria inúmeras críticas. Mas, para minha surpresa, pessoas diziam que até
tinham se emocionado com tal vídeo, ao passo que outros, ainda, escreviam:
“melhor vídeo seu que vi até agora”. O que me fazia pensar: “se este é o melhor
(e eu considerei horrível), os outros devem estar uma merda” (risos, muitos
risos). Mas isto acontece justamente pelo fato que, apesar de sermos otimistas,
não conseguimos prever tudo!
É por isso que concordo com esta frase de Win Borden. Se
formos esperar cem por cento de certeza para fazermos as coisas, simplesmente
não faremos grandes coisas ou nada! Já vi pessoas extremamente bonitas numa
balada, por exemplo, mas que não conseguiam chegar em ninguém. E sabe por quê?
Porque queriam ter “certeza” de que não tomariam um fora! Porém, outra pessoa,
esteticamente bem menos favorecida (risos), chegava, conversava e acabava
ficando!
Óbvio que devemos usar nossa razão para nos amparar nas
coisas que faremos, afinal de contas somos racionais e não animais que agem
pelo instinto! Este post jamais está menosprezando a razão e muito menos
incitando as pessoas a agirem pelo impulso, de forma alguma! Apenas é um ponto
de vista que procura equilibrar as coisas. Significa que, muitas vezes, teremos
que remar contra todas as certezas, ou seja, nadar contra a correnteza!
Assim
foi com Galileu Galilei e tantos outros pensadores que tiveram que ir contra
todas as “certezas” existentes, ainda que não tivessem tanta certeza do que
falavam. Os navegadores portugueses também não tinham certeza do que
encontrariam mar afora. Nada mais é que um misto, um equilíbrio da razão e do
que nosso “coração” ou intuição nos diz. Saber dosar estes elementos poderá nos
trazer muitas recompensas! Forte abraço: André Massolini
Nenhum comentário:
Postar um comentário