Certa
ocasião, escrevi um artigo, no jornal semanal aqui de Dois Córregos, que
tratava sobre o suicídio e como entendê-lo. O jornal foi entregue logo na
sexta-feira de manhã e, à tarde, para minha total surpresa, começaram alguns
“transtornos”.
Meu
Facebook começou a pipocar de gente perguntando se estava tudo bem, assim como
meu celular tocou várias vezes com amigos preocupados. Não sei quem, como e nem
onde, lançou uma conversa de que eu havia morrido, ou melhor, havia me
enforcado!
Ainda
bem que vivemos na era das redes sociais e, imediatamente, postei um
esclarecimento de que não havia morrido e muito menos me enforcado, mas apenas
havia escrito sobre o suicídio. Fiquei impressionado com isso! Um policial
disse que muita gente ligou no batalhão e na Santa Casa para perguntar se era
verdade. Ou as pessoas estavam preocupadas ou muito ansiosas para que, de fato,
fosse verdade...risos!
Deixando
o lado cômico do fato de lado, refleti sobre como boatos correm feito pólvora e
como podem se tornar destrutivos na vida das pessoas. Ora, este boato falso em
nada me afetou ou me prejudicou, tendo em vista que a averiguação de que estou
vivo é um fato inegável! Porém, já imaginaram se fosse um boato sobre o qual é
sua palavra contra a mentira produzida? Como provar o contrário?
É
por isso que devemos ficar muito espertos com as informações que nos passam,
pois muitas vezes são imprecisas, incoerentes e totalmente distorcidas do fato
original e verdadeiro.
A
brincadeira do telefone sem fio é uma ótima didática para entendermos o quanto
as notícias e informações são distorcidas ao longo do caminho. Fiquemos
espertos e atentos para que não sejamos os divulgadores de notícias fantasiosas
ou até mesmo difamatórias sobre outras pessoas.
A
palavra constrói e edifica, mas também, quando mal usada, destrói e leva
intrigas, intolerâncias e preconceitos por onde é espalhada. Beijo no coração...
Assinado: aquele que está vivo e feliz...risos. Forte abraço: André Massolini
Nenhum comentário:
Postar um comentário