O
título deste post é uma frase do filósofo Nietzsche. Acredito que valha a pena
discorrermos sobre este tema, tendo em vista que muitos sofrem por conta disso.
Muitas
pessoas acabam se frustrando em relacionamentos, sejam amorosos, familiares ou
entre amigos, porque criam expectativas a partir do sentimento que está nela,
sem se dar conta que a outra pessoa sente de forma diferente.
Veja
bem, sentir diferente não significa ausência de sentimento! Por que será que
temos a infeliz mania de julgar que a pessoa não gosta da gente simplesmente
pelo fato dela não fazer as mesmas coisas que fazemos a ela? Eis aqui o ponto
central da questão!
Temos
uma grande dificuldade de entender que cada pessoa tem seu jeito próprio, seu
ritmo, seus valores e sua forma de demonstrar sentimento. Imaginemos a seguinte
cena: estamos num banheiro de shopping para lavar nossas mãos. Na pia ao lado,
diante do imenso espelho à nossa frente, encontra-se outra pessoa.
Conforme fazemos os gestos habituais (abrir a torneira, ensaboar a mão, enxaguar, secar, arrumar o cabelo etc), percebemos que a imagem da pessoa refletida no espelho está fazendo exatamente a mesma coisa. Como nos sentiríamos diante disso? Provavelmente, acharíamos absurdo e pensaríamos que a pessoa está querendo nos imitar e, assim, irritar-nos. Ora, mas por qual motivo, quando se diz respeito a sentimento, queremos que a pessoa que está ao nosso lado aja dessa forma? Por qual motivo queremos que a pessoa simplesmente imite os mesmos gestos praticados por nós?
Meus
queridos leitores, o espelho é a vida! A única pessoa que pode corresponder às
expectativas projetadas somos nós mesmos. O outro será sempre o outro e não
pode agir de acordo com nossas vontades, tampouco com o que projetamos nele. A
pessoa tem seu próprio jeito, seu próprio entendimento sobre romantismo, sobre
amor, sobre relacionamento, sobre conquistas e reconquistas! Assim como não
existe a igualdade de sentimento. Cada um sente à sua maneira e, por isso mesmo,
a igualdade é utópica. Muitos desentendimentos findariam se as pessoas
entendessem isso. Não precisaríamos estudar as diferenças entre homens e
mulheres e nem ler centenas de livros de terapia para casais se entendêssemos
que cada um tem seu ritmo e que o fato da pessoa não realizar os mesmos gestos
e atitudes que eu, não significa que ela não me ame.
Deixo
aqui meu fraterno abraço, sabendo que você também sente, entende e apreende
este post à sua própria maneira! André Massolini
Preciso entender isso. Passo por essa situação.
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