Outro
dia, no e-mail do Canal Ponto de Vista, recebi a história de um rapaz que
falava sobre a infidelidade de sua namorada. Aí ele me questionou sobre como
identificar se a pessoa é infiel.
Veja
bem, sim, há regras gerais do comportamento humano. A própria psicologia se
orienta muito a partir disso. Contudo, cada situação deve ser vista dentro de
seu contexto específico.
Infelizmente,
há pessoas desprovidas do princípio da fidelidade em todas as classes, em todos
os ambientes e em todos os tipos de relação. Há, inclusive, aquelas que
declaram-se extremamente apaixonadas e, contudo, são infiéis logo após o beijo
de despedida! Assim como, há aquelas que parecem distantes e insensíveis, sem
demonstrar gestos de romantismo e, no entanto, são completamente fiéis.
É
por isso que eu disse que temos que analisar a situação de forma específica,
dentro de seu contexto e levando em conta a individualidade da pessoa. De nada
adianta pegar um “sinal de infidelidade” descrito no “manual do infiel” e
querer aplicá-lo a quem está conosco como se fosse uma verdade da qual não se
pode duvidar. Repito: o contexto e a individualidade da pessoa devem ser
levados em conta.
Por
exemplo: uma pessoa que esconde o celular e fica mandando mensagens às
escondidas está, dentro de uma regra geral, dando um super sinal de
infidelidade. Todavia, ela poderia estar combinando, com seus amigos, uma festa
surpresa para você! É por isso que devemos, sempre, agir com muita sensatez,
prudência e sabermos analisar a situação com calma.
Cada
vez mais chego à conclusão de que DIÁLOGO e TRANSPARÊNCIA são as chaves
fundamentais para o sucesso de um relacionamento amoroso. Onde há a
transparência não há espaço para suspeitas infundadas; e, caso elas surjam, o
diálogo aberto, sincero e tranquilo deve ser estabelecido. Tudo isso faz com
que a relação tenha um salto qualitativo imenso e, consequentemente, atinja os
valores tão procurados e necessários em qualquer relação: confiança e
segurança!
E
uma última palavrinha (que considero como uma dica): não durmam sem conversar
sobre algum mal-entendido que possa ter surgido no decorrer do dia. Não deixe
que a pessoa durma com um ponto de interrogação na cabeça, pois, de uma simples
interrogação pode se transformar numa crônica e ser aquele bendito motivo que
vai fazer com que coisas lá detrás voltem e se associem à dúvida presente...
Fica a dica!
Forte
abraço: André Massolini
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