SIM, TEM JEITO!

SIM, TEM JEITO!

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Brevidade da vida



A inda que uma pessoa chegue a viver, com boa saúde, até os cem anos, é um período muito curto! A vida é breve demais e deve, portanto, ser muito bem vivida.
Existe uma forte tendência das pessoas reclamarem de tudo. Quando está com falta de chuva, como agora, por exemplo, as reclamações sobre o clima seco e os conseqüentes problemas como gripes, tosses, agravamento de rinites, quadros alérgicos etc, são freqüentes. Aí, quando vem a chuva e, caso chova mais que dois dias seguidos, iniciam-se as reclamações do porquê de tanta chuva! Se está muito sol, é porque é sol demais; se está ventando, é porque o vento trás sujeiras; se está frio, é porque o frio resseca a pele; se está calor, é porque o calor é insuportável... e são infindáveis os tipos de reclamações.
Confesso a vocês que sou apaixonado pela vida e tenho consciência de sua brevidade. É por isso que gosto de aproveitá-la da melhor forma possível. Quando chove, ainda que eu esteja com o carro limpíssimo e encerado, agradeço pela chuva. Levanto-me, logo cedo, e, por mais frio que esteja, agradeço pelo clima (mesmo tendo que lavar o rosto naquela gélida água!). 
Quantas pessoas se indispõem com grandes amigos por pura bobagem. Aí param de conversar, não querem mais olhar na cara e o carinho que nutriam vai virando um sentimento estranho que, às vezes, quando não consertado, pode transformar-se em ódio. Que bobagem! A vida é muito breve. Por que não responder a um “bom dia”? Por que ficar nessa amarra toda? Por que não sentar e conversar? Não seria mil vezes mais fácil sentar e conversar a ficar dias, meses ou anos sem trocar uma palavra?
Não sabemos se o dia de amanhã existirá. Caso ele não exista, quais são os projetos que não se concretizarão? Quais são as situações que você não gostaria que tivessem ficado para trás, ou “ficado para depois”? Deixamos sempre para amanhã muitas atitudes porque sentimos que, no dia de hoje, não temos coragem. Dizemos: “Hoje não dá para perdoá-lo, mas um dia eu conseguirei”. Talvez este “dia” não chegue, porque não sabemos se o amanhã existirá. Pergunte a si mesmo: “Se eu morrer amanhã, o que teria que fazer hoje?”. Tenha certeza que tudo o que veio em sua mente deve ser feito. Se veio a imagem de alguém que você deve ter uma mudança de atitude, tenha! Se veio a imagem de algo que você quer realizar, realize! Se veio uma frase que você gostaria muito de dizer a alguém, diga! Não deixe para amanhã tudo aquilo que pode ser feito hoje. Muitas vezes esta “coragem” que dizemos não ter pode ser o orgulho que queremos encobrir ou não queremos admitir.
Quando tivermos a certeza desta brevidade da vida, muita coisa muda. Começamos enxergar coisas que antes nem prestávamos atenção. O desabrochar de uma rosa é celebrado, assim como o nascer ou o pôr-do-sol; um pássaro na janela; crianças correndo na rua; risadas de adolescentes, rindo à toa; o perfume das flores; o sorriso dos familiares; o bom dia dos amigos de trabalho. Tudo o que antes era visto como mera rotina torna-se uma grande celebração da vida.

Tem gente que espera grandes acontecimentos para ser feliz. Apóia a felicidade numa grande viagem para a Europa, na compra de um carro de luxo, na construção da casa dos sonhos etc. Cuidado, pois quando nossa felicidade estiver apoiada nestes eventos, ela será fugaz demais. Quando fizermos dos pequenos atos que nos circundam o motivo de nossa felicidade, ela será eterna! Forte abraço: André Massolini 

Nenhum comentário:

Postar um comentário