Vivemos
num mundo marcado por contradições: vida e morte (vivemos para morrer!),
alegrias e tristezas, vitórias e derrotas.
Contudo,
existe uma forma de caminhar de maneira equilibrada entre estes vales
contraditórios que constituem nosso viver, e esta forma é o amor!
Sei
que parece clichê, frase pronta ou, de acordo com alguns, discurso vazio. Mas,
posso lhes assegurar que não é! O amor é uma arma poderosa que nos impulsiona a
nós mesmos, ao outro e nos conecta com a divindade.
Olhemos
para a história da humanidade! A humanidade chorou lágrimas de sangue quando a
linguagem falada foi da intolerância, da raiva, do ódio, do desrespeito, da
incompreensão, da soberba... como foi o caso do nazismo.
Contudo, o amor jamais morreu e jamais
morrerá, porque o ser humano carrega em suas entranhas este sentimento
impulsionador e motivador. Até mesmo sob a capa do religioso tivemos páginas
vergonhosas na história da humanidade na qual a falta de amor fez grandes
estragos, como foi o caso da Inquisição ou, recentemente, através de atos de
terrorismo embasados em interpretações teológicas fundamentalistas e
distorcidas.
Ainda
bem que, como disse, o amor sempre vence e vimos, por exemplo, um polonês que
vivenciou as angústias do nazismo, que viu amigos serem mortos, que viu suas
cidades serem bombardeadas e mulheres e crianças serem assassinadas, que
vivenciou a repressão comunista cerceando a liberdade de expressão e liberdade
religiosa... e que, mesmo vivenciando tanto sofrimento e convivendo com
atitudes que demonstravam o lado mais obscuro do ser humano, nunca deixou de
acreditar no amor! Nunca deixou de acreditar no abraço sincero, no sorriso que
conforta e no diálogo respeitoso entre as pessoas. Este polonês simples,
operário durante o dia e estudante clandestino de teologia à noite, acreditou
tanto no amor e em como este sentimento era capaz de revolucionar vidas,
sistemas políticos e religiosos, que entregou sua vida inteiramente ao amor.
Tornou-se padre, professor universitário, bispo, arcebispo, cardeal e papa.
Karol Wojtyla,
Ghandi
fez uma revolução na Índia sem usar a força bruta e sem encorajar ninguém a
pegar em armas, mas apenas a acreditar no amor!
Como
vocês podem perceber, o amor não está restrito a uma religião ou a um espaço
geográfico... o amor é um sentimento nobre e intrínseco ao ser humano e, devido
a este fator essencial, é que faz com que ele esteja espalhado por todos os
cantos e recantos do planeta.
Que
pautemos nossa vida pelo amor!
Se assim agirmos, faremos uma revolução em nossa
vida pessoal, profissional, afetiva e aprenderemos a nos apaixonar pelo ser
humano. Que as dores, as derrotas, as frustrações, as angústias e tantos outros
problemas e situações conflituosas com as quais convivemos não nos deixem
insensíveis e nem jamais apaguem em nós a chama do amor! Abramo-nos a ele! Façamos
da nossa vida amor e assim atingiremos uma paz de espírito e a tão almejada
felicidade, afinal, é para ela que fomos criados e não para a infelicidade. Forte
abraço: André Massolini
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