SIM, TEM JEITO!

SIM, TEM JEITO!

quarta-feira, 12 de março de 2014

Prato vazio à mesa...


Prato vazio à mesa...
Travesseiro sobrando na cama...
Lugar vago no sofá...
O café da manhã não tem o mesmo sabor...
O passeio perde o encanto...
O sono fica difícil de chegar...
As lágrimas teimam em brotar de olhos cabisbaixos e sem brilho...
O peito apertado...
O coração dolorido...
O ânimo perdido...
E o sorriso esquecido...

Estas são as características de quem passa por término de relacionamento (ou de casais que perderam seus companheiros (as) por causa da morte que chega sem pedir licença).
Contudo, meus amores, há sim, podem ter certeza, uma nova paisagem escondida por detrás deste horizonte. Sim, a sensação é de que o coração está vazio... foi deixada uma lacuna e achamos que ela jamais será preenchida!
Jamais imaginem que eu estou aqui fazendo média, ou falando de algo pelo qual nunca passei! A tristeza é real e invade nosso coração por conta destes e de muitos outros fatores. Contudo, o verdadeiro vazio se instala quando nós nos abandonamos e nos entregamos a este vazio! O coração é nosso! Assumamos nosso coração e comecemos a preencher as lacunas que ficaram! Façamos isso por nós!
Apesar de ser professor de Filosofia e Sociologia, sei muito bem que, por mais complexo que seja um exercício de matemática, mais próximo da resolução estaremos quanto mais exercitarmos! Não deixemos de nos exercitar nos exercícios que nos preencherão! Por mais que a tristeza insista em bater à nossa porta e querer invadir nosso coração, exercitemo-nos! Nós é que decidimos quem irá fazer morada em nosso coração!
Eu sugiro que pratiquemos exercícios bons! Não nos entreguemos a resoluções aparentemente fáceis, como álcool, drogas, medicamentos. Entreguemo-nos a fazer o bem, em primeiro lugar, a nós mesmos! Comecemos a desenvolver a coragem de cultivar nosso jardim, ao invés de esperar que nos tragam flores, como disse o grande Shakespeare. Cultivemos nosso jardim! Por vezes, teremos que fazer podas! Teremos que revolver a terra seca da acomodação, para que a fertilidade de novas sementes encontre ambiente propício para o florescimento e, assim, para que consigamos saborear dos frutos de nossas próprias ações. Se assim fizermos, sentiremo-nos renovados, pois perceberemos que não somos meras vítimas das situações ou das escolhas alheias. Conseguiremos perceber que as situações ou as escolhas feitas pelas pessoas (e elas têm esse direito), despertaram, sim, tristeza, dor e desolação em nós. Mas, sabe o que mais perceberemos? Que diante do jardim seco, arregaçamos as mangas, empunhamos as ferramentas e nos tornamos nossos próprios jardineiros no canteiro de nossa vida!
 Se assim agirmos, podem ter certeza no que este filósofo lhes diz:


O prato vazio à mesa será uma mera lembrança... e se tornará símbolo de que, amanhã, poderá estar repleto dos frutos colhidos em nosso próprio jardim... e isto, sem dúvida, nos saciará profundamente. Pense nisso! Forte abraço: André Massolini

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