SIM, TEM JEITO!

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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

A Revolução que o mundo precisa



Vivemos num mundo marcado por contradições: vida e morte (vivemos para morrer!), alegrias e tristezas, vitórias e derrotas.
Contudo, existe uma forma de caminhar de maneira equilibrada entre estes vales contraditórios que constituem nosso viver, e esta forma é o amor!
Sei que parece clichê, frase pronta ou, de acordo com alguns, discurso vazio. Mas, posso lhes assegurar que não é! O amor é uma arma poderosa que nos impulsiona a nós mesmos, ao outro e nos conecta com a divindade.
Olhemos para a história da humanidade! A humanidade chorou lágrimas de sangue quando a linguagem falada foi da intolerância, da raiva, do ódio, do desrespeito, da incompreensão, da soberba... como foi o caso do nazismo.



O nazismo é uma página da História que nos envergonha. É uma página na qual quiseram calar o amor através das armas e da violência.





Contudo, o amor jamais morreu e jamais morrerá, porque o ser humano carrega em suas entranhas este sentimento impulsionador e motivador. Até mesmo sob a capa do religioso tivemos páginas vergonhosas na história da humanidade na qual a falta de amor fez grandes estragos, como foi o caso da Inquisição ou, recentemente, através de atos de terrorismo embasados em interpretações teológicas fundamentalistas e distorcidas.             




Ainda bem que, como disse, o amor sempre vence e vimos, por exemplo, um polonês que vivenciou as angústias do nazismo, que viu amigos serem mortos, que viu suas cidades serem bombardeadas e mulheres e crianças serem assassinadas, que vivenciou a repressão comunista cerceando a liberdade de expressão e liberdade religiosa... e que, mesmo vivenciando tanto sofrimento e convivendo com atitudes que demonstravam o lado mais obscuro do ser humano, nunca deixou de acreditar no amor! Nunca deixou de acreditar no abraço sincero, no sorriso que conforta e no diálogo respeitoso entre as pessoas. Este polonês simples, operário durante o dia e estudante clandestino de teologia à noite, acreditou tanto no amor e em como este sentimento era capaz de revolucionar vidas, sistemas políticos e religiosos, que entregou sua vida inteiramente ao amor. Tornou-se padre, professor universitário, bispo, arcebispo, cardeal e papa. Karol Wojtyla,
nosso saudoso Papa João Paulo II, foi um incansável propagador do amor! Conseguiu mostrar a face amorosa do Deus que ele representava; mostrou, também, à instituição que ele liderou, que deveria caminhar no diálogo amoroso com todas as outras instituições religiosas, pois a discórdia e a soberba não combinavam com o ensinamento daquele que foi pregado na cruz justamente por defender o amor!

Ghandi fez uma revolução na Índia sem usar a força bruta e sem encorajar ninguém a pegar em armas, mas apenas a acreditar no amor!

Madre Teresa de Calcutá acreditou no amor e fez com que este substantivo abstrato ganhasse concretude em atitudes reais de acolhida àqueles mais desprezados e marginalizados.

Luther King disse que tinha um sonho: o sonho de ver seus filhos julgados pela personalidade deles e não pela cor da pele... mais um que lutou pelo amor e foi motivado por este sentimento que faz com que olhemos o outro de igual para igual e nunca com superioridade ou soberba.


Chico Xavier acreditou tanto no amor que fez de sua vida amor e consolo espiritual e material a todos que a ele se achegavam.

Irmã Dorothy lutou pelo amor à natureza e pelos direitos humanos, defendendo a dignidade humana numa região em que a sede pelo dinheiro queria reduzir o ser humano a um cifrão.


Como vocês podem perceber, o amor não está restrito a uma religião ou a um espaço geográfico... o amor é um sentimento nobre e intrínseco ao ser humano e, devido a este fator essencial, é que faz com que ele esteja espalhado por todos os cantos e recantos do planeta.
Que pautemos nossa vida pelo amor!
Se assim agirmos, faremos uma revolução em nossa vida pessoal, profissional, afetiva e aprenderemos a nos apaixonar pelo ser humano. Que as dores, as derrotas, as frustrações, as angústias e tantos outros problemas e situações conflituosas com as quais convivemos não nos deixem insensíveis e nem jamais apaguem em nós a chama do amor! Abramo-nos a ele! Façamos da nossa vida amor e assim atingiremos uma paz de espírito e a tão almejada felicidade, afinal, é para ela que fomos criados e não para a infelicidade. Forte abraço: André Massolini

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