O trabalho e o amor são fundamentais: sem eles surge a
neurose (Theodor Reik)
Meus
queridos, não quero abordar aqui o que é a neurose e nem como podemos nos
tornar neuróticos e nem o que a caracteriza, até porque não é minha área. Pretendo
apenas, a partir da frase acima, discorrer sobre a importância do trabalho e do
amor em nossa vida.
Julgo
que poderia, inclusive, unir as duas palavras e dizer também sobre a
importância de se amar o trabalho! Afinal, quando amamos o que fazemos, nem
percebemos que estamos trabalhando. É como se estivéssemos praticando um hobie
e, ainda assim, ganhando por isso!
O
trabalho (dentro da antropologia filosófica dizemos do aspecto laboral do ser
humano) é fundamental para nosso desenvolvimento. Através dele conseguimos
desenvolver nossas habilidades, aprimorar algumas características inatas ou,
ainda, desenvolver algumas que jamais imaginávamos que poderíamos desempenhar
ou ter.
Se
você enxerga o trabalho como um grande peso, talvez seja porque não esteja
desenvolvendo uma atividade com a qual se realize. Digo talvez porque sei que
existe um leque amplo de opções, como por exemplo, há situações em que, apesar
da pessoa amar e se identificar muito com a atividade desenvolvida, encontra
situações extremamente desfavoráveis e estressantes para o desempenho da mesma:
um patrão autoritário e sem escrúpulos; colegas de serviço “víboras”, entre
tantos outros. Se é este o seu caso, querido leitor ou querida leitora, nem
pense em abandonar o que ama fazer! Você pode começar a cogitar a ideia de
mudar de empresa, mas não deixar de exercer a profissão que lhe realiza.
E
quanto ao amor? Já disse que o trabalho tem que nos realizar. Isto também vale
para o amor? Sem sombra de dúvidas! Mais ou menos equivalente ao exemplo que
dei sobre o trabalho, acredito que seja em relação ao amor. Não é porque uma
pessoa lhe frustrou, não teve consideração alguma por seu sentimento, mentiu
inúmeras e diversas vezes que você irá abandonar o amor ou o riscará de sua
vida! Assim como disse que é hora de mudar de empresa, sem jamais abandonar a
profissão que lhe realiza, assim também é hora de mudar em relação a quem não
lhe faz bem. Se, mesmo após fazer a mudança, a pessoa continuar lhe
desrespeitando, mentindo, enganando, não tendo consideração etc, então é hora
de dar um basta! É hora de encerrar o ciclo, por mais que haja pele, química,
cheiro e, claro, amor! É hora de encarar que você precisa colocar seu amor
próprio e sua valorização em cena.
Meus
queridos, repito: não é para riscar o amor, mas apenas a pessoa que não lhe deu
este sentimento! Ame-se, recupere seu amor próprio, valorize-se, concentre-se
em si mesmo, refaça-se! Feito isso, estará pronto para um novo alguém que
poderá lhe ofertar tudo o que você oferta, ou seja, a reciprocidade acontecerá
e o amor florescerá. Cultive-o! Não significa que ventos ou tempestades não
balançarão este fruto, mas, quando, de fato, há reciprocidade, verdade,
cumplicidade, tesão, afeto, entrega, partilha etc, então o doce sabor
chegará... o sabor do amor que realiza. Pense nisso! Forte abraço: André
Massolini
Que liiiindo o texto!! Inspirador... Gostei muuuuito!
ResponderExcluirMto obrigado, de coração!
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