Meus
queridos, quantas são as situações que vemos e, por vezes, sofremos na própria
pele de frustrações, decepções, angústias, entre tantos outros, devido à falta
de consideração, comprometimento e reciprocidade nas relações.
Outro
dia, num programa de TV, as pessoas estavam discutindo sobre algumas vocações
ou opções religiosas. Nas mais diversas religiões ou denominações, existem
pessoas que optam por não terem relações especificamente sexuais, o que
conhecemos por celibato. Costumamos, quase sempre, associar este tipo de opção
religiosa a padres e freiras. Todavia, há muitos budistas, hinduístas e tantas
outras denominações que também o fazem. Acredito que a associação com os
religiosos católicos se dê devido ao fato de ser um requisito canônico para que
possa ser um religioso católico.
Enfim,
estou usando este exemplo porque os convidados deste programa comentaram sobre
isto e uma convidada disse mais ou menos assim: “Acredito que a opção pelo
celibato é em nome de um algo maior. Se não houver o amor por este algo, então
não se consegue viver o celibato”. A partir da frase dela, corri para meu
computador e pus-me a escrever este post (risos). A partir da frase desta
convidada, ideias começaram a fervilhar em meu cérebro e precisava colocar no
papel!
Meus
queridos, por que será que continuamos, como a teologia da Idade Média pregava,
achando que a vida celibatária é mais digna ou mais bela que qualquer vida
pautada pelo amor? Vejam bem, não estou criticando quem opta pelo celibato,
pelo amor de Deus! Não é este meu raciocínio! Meu raciocínio é que, assim como
o celibato, a relação amorosa também é uma opção que deve ser feita todos os
dias!
E,
assim como a convidada do programa de TV disse, a relação amorosa também deve
ser norteada por causa de algo maior. E sabe qual é este algo maior que deve
ser o norte e o porto seguro da relação? O amor! Vamos lá, gritem comigo: O
AMOR!!! Se não houver amor, então as coisas começam a ficar pesadas na relação,
assim como se não houver amor por uma causa maior, o celibato também se torna
um peso!
Fazer
a opção pelo celibato, em nome de um amor maior, é algo sublime e belo? Sem
dúvida! Contudo, e é aqui que quero chegar, fazer a opção pela pessoa que se
ama, a cada dia, a cada minuto, a cada segundo, fazendo valer a frase: “Na
saúde e na doença, na alegria e na tristeza, amando-te e respeitando-te” é, sem
dúvida alguma, algo sublime e belo também! Somente quando entendermos isso é
que será possível o respeito, a fidelidade, o carinho e a consideração fazerem
morada na vida do casal.
Quando
se perde de vista este algo maior, ou seja, o amor, então as mentiras surgem, o
desrespeito faz morada e a falta de consideração cria raízes! Quando se perde
de vista este algo maior, então a infidelidade entra de sola. E infidelidade
não é apenas ir pra cama com outra pessoa! Infidelidade é trocar amor pela
bebida... pessoas que vivem de bar em bar e trocam todo o carinho e amor
verdadeiro por um copo de pinga; é trocar o amor, verdadeiro e que preenche a
alma, por baladas vazias e tão artificiais quanto as luzes que as embalam; é
trocar a família, os laços puros e sinceros pelas drogas e suas alucinações
enganosas de uma felicidade falsa e com prazo de validade extremamente curto.
O
dia que as pessoas, de fato, sentirem o amor tomar conta de seu ser e de sua
alma, então conseguirão fazer a opção maior... e todo o resto se tornará apenas
resto. Sendo assim, a fidelidade, com certeza, fará morada. Jamais
desacreditemos nela! Se você já sentiu isso em sua vida, se você já olhou para
as outras bilhões de pessoas como se fossem apenas um número e via APENAS a
pessoa que estava ao seu lado como sendo A PESSOA, então não desacredite na
fidelidade e nem neste algo maior que a torna possível, isto é, o amor, pois
assim como você existem milhares de pessoas que pensam e partilham exatamente
como eu e você. Não desista, pois se você desistir, então deixará alguém que
pensa como você simplesmente ir embora, pois desacreditou que isso fosse
possível. Pense nisso! Forte abraço: André Massolini
Nenhum comentário:
Postar um comentário