O tempo é o mais sábio
dos conselheiros (Plutarco)
São
muitas as situações pelas quais passamos que, no exato momento em que estão
acontecendo, não conseguimos entender o porquê daquilo. Por vezes,
perguntamo-nos se somos tão “ruins” a fim de merecer passar por uma situação
tão penosa e frustrante como aquela.
Todavia,
apesar de parecer clichê, O TEMPO vai passando e, com ele e através dele,
superamos aquela situação que, antes, achávamos que iria nos devorar e nos
aniquilar (tamanha a tristeza que tomava conta de nosso coração). E é
justamente aí que conseguimos perceber que, na verdade, hoje estamos muito mais
amadurecidos que ontem! O tempo, este curandeiro que curou nossas feridas, também foi um
grande conselheiro e mestre! Foi através dele (se tivermos tido disposição para
tanto) que pudemos tirar as lições para pensarmos e sermos quem somos no dia de
hoje!
E,
claro, o tempo não tem fim! Portanto, ele nos ensina, novamente, que não
podemos ser inflexíveis, mas que devemos ter a capacidade e o desejo de querer,
hoje, ser melhor que ontem e pior que amanhã! O tempo nos ensina que, se
quisermos, podemos aprender sempre, cada vez mais e, assim, trilharmos uma vida
mais feliz e harmoniosa. Esta, por sua vez, não será isenta de conflitos e
sofrimentos, mas, se de fato aprendemos com o tempo, saberemos lidar melhor com
tais situações.
Vale
lembrar que o tempo não tem o poder e, na verdade, nem poderia ter, de apagar
as coisas! Se o tempo simplesmente apagasse os acontecimentos ruins ou as
decepções e frustrações pelas quais passamos, então, óbvio, não aprenderíamos e
sim estaríamos sujeitos às mesmas situações, sempre!
Portanto, ele não apaga,
apenas refina em nós a capacidade de avaliar e de desenvolver o que a Filosofia
tanto fala: o senso crítico. Ou seja, o tempo, em si mesmo, não faz mágica
alguma! Apenas reforça em nós algo que jamais devemos esquecer: temos a
capacidade de superação e podemos lutar e vencer. Para tanto, é necessário
assumirmos a autoria, no tempo, de nossa própria história... Forte abraço:
André Massolini
Nenhum comentário:
Postar um comentário