Nos
últimos tempos, temos visto uma propagação de denominações religiosas sem
precedentes! É vantajoso ter uma igreja no Brasil, afinal de contas são isentas
de impostos e, por vezes, são usadas para lavagem de dinheiro.
A
venda de bênçãos, com o consequente enriquecimento de quem está à frente do
“rebanho” atrai cada vez mais lobos sedentos pelo dinheiro. Temos acompanhado,
ultimamente, até mesmo uma briga entre denominações religiosas a fim de ver
quem sairá vitorioso. O mercado da fé, a exemplo do “mercado mundano”, também
desperta brigas e concorrência! É um atacando o outro com o intuito de denegrir
a imagem; e também, a exemplo das empresas convencionais, querem fazer
propaganda do quanto se é vantajoso fazer parte de uma e não de outra. Assim
como empresas de sabão em pó fazem
publicidade de quem deixa o branco mais branco, algumas denominações
querem mostrar e fazer publicidade de quem cura mais, expulsa mais demônios e faz
ter uma vida próspera e cheia dos bens materiais. Em meio a tanta briga por
fiéis, onde fica o princípio do amor ao próximo? O que se vê, porém, é uma
disputa por mercado e expansão de templos, tendo em vista que isto representa
mais arrecadações e, portanto, muito mais lucro!
Ora,
se um líder religioso que pratica isso, ou seja, usa do nome de Deus apenas
para querer arrecadar mais e mais dinheiro; usa de teatros e mentiras para
apresentar falsas curas; usa de técnicas emotivas para tirar mais e mais
dinheiro, então, supõe-se que ele não tem medo do inferno! Porque a Bíblia é
clara sobre usar o nome de Deus para tais fins. A Bíblia, que eles tanto batem
no púlpito, é clara sobre mentiras e enganações. Então, suponho, que estes
mesmos líderes não temem o inferno porque, na verdade, não acreditam nele!
Ora,
mas se não acreditam no inferno e usam tanto o nome de Deus em vão, apenas como
um meio para atingirem o fim de lucrar, então, suponho também, que não
acreditam em Deus! Você poderia dizer: mas eles falam de Deus! Claro que sim,
porque a ausência de Deus significa ausência do dinheiro e da vida luxuosa que
levam às custas do dinheiro do povo que tem fé verdadeira.
Eles
criticam muito os ateus. Porém, os ateus são muito mais honestos e justos que
eles, porque assumem o que são e pronto! Para mim, tais líderes, quando praticam
isso, são muito mais ateus que qualquer ateu, porque transformaram Deus numa
mera imagem para atingirem o fim a que se propuseram: enriquecer. Porém, a
grande diferença entre um ateu assumido e um líder religioso com prática de
ateu é a falta de caráter e valores, sem
dúvida. Não podemos esquecer que não é porque alguém é ateu que é desprovido de
valores, óbvio que não! Assim como não é porque uma pessoa fala de Deus que ela
é necessariamente boa, honesta ou justa! Forte abraço: André Massolini
PS.: não sou ateu! Estou questionando práticas religiosas de alguns líderes que transformaram a fé num negócio.... apenas isso!
Nunca havia pensado a fundo por este lado... obrigada!
ResponderExcluir