É
muito comum, nos e-mails que recebo no Canal Ponto de Vista, no Youtube, as
pessoas justificarem o término da relação com a velha e conhecida ROTINA.
Vivemos
num mundo marcado pela diversidade de ofertas e pela novidade constante. O
celular que é lançado hoje já está ultrapassado amanhã e assim por diante.
Nunca houve tanta oferta de produtos e tantas novidades como agora.
É
evidente que as relações humanas não estariam isentas da influência de tal
contexto. Desenvolvemos um desejo pela novidade. As propagandas querem mostrar
que o novo é sempre melhor, que sempre tem alguma função que a versão anterior
não possuía etc. E, sim, eles não deixam de ter razão. A televisão de hoje, por
exemplo, que é ultra HD não se compara com a de dois anos atrás!
Contudo,
quando falamos de relações humanas estamos falando de sentimentos e não de mera
troca de produtos!
Meus
queridos, posso estar totalmente equivocado neste singela e humilde análise dos
tempos atuais. Porém, ela é uma das minhas teorias sobre o porquê temos a
tendência de achar que o relacionamento cai na rotina e, sendo assim, acontece
o desinteresse.
Para
que a relação não caia na rotina é necessário que estejamos dispostos a
enxergar a pessoa que está conosco como um milagre fantástico! Sim, podemos
descobrir, a cada dia, um novo jeito, um novo gesto; a cada dia podemos
perceber que é necessário a conquista, o carinho, o olho no olho, o beijo
ardente e a redescoberta de zonas erógenas.
Não
é a rotina que se estabelece na vida do casal, mas sim o casal que estabelece a
rotina na vida deles! Temos a tendência de nos “acostumar” com as situações e
achar que não tem mais nada a fazer. Quando começamos um relacionamento, somos
impulsionados a conquistar e, então, damos o nosso melhor. Depois, quando
achamos que já está tudo conquistado,
tendemos a relaxar e ser desleixados. E aí, rotulamos nosso próprio descuido e
desleixo de “rotina”. Portanto, a meu ver, para que ela não se estabeleça faz-se
necessário uma renovação de atitude a cada dia, ou seja, é necessário que
ajamos ao invés de deixar no “tudo como está” e aí culpar o dia a dia. Forte
abraço: André Massolini
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